Luís Melo
"A televisão, desde o início, teve um respeito muito grande por meu trabalho no teatro, e o meu patrocinador é a TV Globo, porque me dá visibilidade".
Ficha técnica
Nome: Luís Alberto Melo
Data de nascimento: 13/11/1957
Local de nascimento: Curitiba/PR
Idade: 58 anos
Signo: Escorpião
Último trabalho: ele está na próxima trama ds 18h Além do Tempo, na pele de personagem Mássimo
Status: de relacionamento: solteiro
Curiosidade: com mais de 30 anos de carreira o ator trabalhou exclusivamente no teatro até 1985 (onde também foi professor ), quando veio para São Paulo e ingressou na TV a convite de um diretor. Desde então, emendou várias tramas de sucesso.
Encarte da revista TV Brasil n/n 800
Após anos de dedicação exclusiva ao teatro, o ator migrou para a TV e emplacou personagens de destaque.
Atualmente Luís está no elenco de Além do Tempo
Agora, na novela das 18h, Luís brilha na pele de Massimo, que vive às voltas com a sua família muito louca.
Na telinha
1995 - Cara e Coroa
Rubens Villar (Rubinho)
1998 - Pecado Capital
Ricardo
2000 - O Cravo e a Rosa
Nicanor Batista
2001 - A Padroeira
Molina
2006 - Cobras e Lagartos
Orã Munhoz
2013 - Amor à Vida
Atílio
2015 - Além do Tempo
Massimo
sol nascente 2016
Após anos de dedicação exclusiva ao teatro, o ator migrou para a TV e emplacou personagens de destaque.
Luís Melo
O palco é o lugar onde Luís Melo, de 67 anos - o Massimo , de Além do Tempo -, se sente em casa. Curitibano, ele se formou em Artes Cênicas em sua cidade natal, em 1969, e por lá atuou em inúmeras peças de teatro, além de ministrar aulas de interpretação. Em 1985, mudou-se para São Paulo e, durante 10 anos, foi ator do conceituado Grupo Macunaíma, dirigido por Antunes Filho. Ao deixar a companhia, finalmente estreou na telinha.
Primeiros passos
Luís em seu début na televisão em Cara e Coroa como Rubinho
Em 1995, Luís fez sua primeira novela, Cara e Coroa. Na trama, deu vida a Rubinho, um homem simpático, bonachão e filho de uma família tradicional que vai empobrecendo com o passar do tempo. Professor de História, ele guarda no peito a dor de ter sido abandonado no altar por Fernanda (Christiane Torloni). O reconhecimento do primeiro trabalho do ator na TV veio imediatamente, o que lhe rendeu convites para outras obras, como Anjo Mau e O Amor Está no Ar, ambas em 1997. E no ano seguinte, Luís emendou mais uma produção. Foi no remake do folhetim Pecado Capital que coube ao artista dar vida ao piloto de avião Ricardo, um homem correto, trabalhador e muito dedicado à família.
Popularidade em alta
Nicanor, de O Cravo e a Rosa, era adorado pelo público
Os anos 2000 chegaram com tudo para Luís Melo. Em O Cravo e a Rosa, a popularidade do ator foi às alturas e não era para menos! Além do sucesso arrebatador do folhetim, Nicanor era um personagem cativante, apesar de politicamente incorreto. O viúvo milionário - pai de Catarina (Adriana Esteves) e Bianca (Leandra Leal) - era ambicioso, sonhava em ser prefeito de São Paulo e ainda enganava a humilde Joana (Tássia Camargo), com quem tinha mais dois filhos, Jorge (João Capelli) e Fátima (Thaís Müller). Na maior cara de pau, Nicanor fingia ser um pobre caixeiro-viajante e a ingênua Joana sempre acreditava. Suas armações renderam cenas hilárias e memoráveis!

O bandido Molina, de A`Padroeira, enganava todo mundo
Depois desse grande êxito, o ator emplacou mais um folhetim de destaque. Em A Padroeira (2001), ele interpretou o assaltante Molina, um português que viveu muito tempo na Espanha, de onde acabou sendo deportado, vindo parar no Brasil para cometer novos crimes.
Vidas duplas
Orã em Cobras e Lagartos
A trama Cobras e Lagartos (2006) proporcionou ao curitibano a oportunidade de encarnar um homem angustiado que, após ficar muitos anos longe da família, decidiu voltar para reconquistar o amor dos filhos. Flagrado pela mulher, Silvana (Totia Meirelles), usando a maquiagem e as roupas dela, Orã sumiu envergonhado pelo mundo, deixando para trás o casamento e os herdeiros Nicolas (Kayky Brito) e Geléia (Rafael Ciani). Quando retorna, tem que 'rebolar'para recuperar todo o tempo perdido.
O ator quando viveu Atílio, de Amor à Vida
Outro papel relevante da trajetória de Luís na TV foi em Amor à Vida (2013), em que interpretou Atílio. Administrador do hospital San Magno, era casado com Vega (Christiane Tricerri) e ex-marido de Gigi (Françoise Forton). Sério e honesto, ao longo da obra ele sofre um acidente e perde a memória, o que o leva a assumir uma nova identidade e a envolver-se com Márcia (Elizabeth Savala).
Agora, na novela das 18h, Luís brilha na pele de Massimo, que vive às voltas com a sua família muito louca.
Na telinha
1995 - Cara e Coroa
Rubens Villar (Rubinho)
1998 - Pecado Capital
Ricardo
2000 - O Cravo e a Rosa
Nicanor Batista
2001 - A Padroeira
Molina
2006 - Cobras e Lagartos
Orã Munhoz
2013 - Amor à Vida
Atílio
2015 - Além do Tempo
Massimo
sol nascente 2016
As Novelas De Julia Lemmertz
As Novelas De Ana Beatriz Nogueira
As Novelas De Carolina Kasting
Como a cruel Rosana de Terra Nostra (2000) ao lado de Paloma Duarte

Em Cabocla (2004),como Mariquinha, professora da escola rural, com Mauro Mendonça
Brilhou como a Beatrice de Malhação ((2008), par de Daniel Boaventura
Deslumbrante como Jamile no remake de O Astro (2011)
Como Beatriz, em Amor Eterno Amor (2012) com Felipe Camargo
Viveu Gina em Amor à Vida (2013), com o saudoso José Wilker
Carolina interpreta Rosa, uma cozinheira de mão-cheia em Além do Tempo (2015).
É a sétima vez que Carolina se ver em meio a uma trama que trata de questões espirituais.
As Novelas De Guilherme Fontes
As Novelas De Rodrigo Lombardi
A Novela Cambalacho
Sucesso nos anos 80, a novela Cambalacho está de volta no canal Viva, a partir do dia 24 de agosto, às 14h30. Dirigida por Jorge Fernando e Del Rangel, a trama fez sucesso com as histórias de seus personagens que tentavam levar vantagem em tudo, como a dupla de trambiqueiros Naná (Fernanda Montenegro) e Gegê (Gianfrancesco Guarnieri).
E o elenco da atração é de peso: Cláudio Marzo, Natália do Vale, Susana Vieira, Rosamaria Murtinho, Regina Casé, Débora Bloch, Edson Celulari...
As Novelas De Françoise Forton
Beleza em cena
Final Da Novela Sete Vidas
A Novela Além Do Tempo - Saiba Como Serão Os Personagens Após Reencarnação
Publicado na revista TiTiTi
As Novelas De Irene Ravache
A temida condessa Vitória no folhetim das 6, Além do Tempo.
A Novela Elas Por Elas
Agitado Clube da Luluzinha
As Novelas De Felipe Camargo
As Novelas De Sílvia Pfeifer
As Novelas De Yara Cortez
A Novela Dona Xepa
Final:
A Novela Roque Santeiro
Julia Lemmertz
Se a vida pessoal de Julia Lemmertz, de 52 anos, atravessa turbulência - pois ela se separou recentemente do ator Alexandre Borges, depois de 22 anos de casamento - os ventos têm soprado a favor da moça no campo profissional. Após protagonizar Em Família, na pele da mítica Helena, a atriz está agora no elenco da bem-sucedida Além do Tempo e, como a ambiciosa Dorotéia, prova que seguir em frente é uma necessidade.
Ao longo de mais de três décadas de serviços prestados ao ofício de atuar, um desafio conquistado com êxito foi se superar a cada novo trabalho.
Carreira e vida se misturas
A estreia na TV aconteceu sem alarde, na novela Os Adolescentes (1981), da Rede Bandeirantes, mas logo, Julia (que é filha da saudosa atriz Lilia Lermmrtz), deixaria clara a sua vocação para brilhar.
Julia na novela Eu Prometo
O seu primeiro papel de destaque na telinha veio dois anos depois, em Eu Prometo, quando interpretou Adriana, uma jovem meiga, frágil e de bom caráter.

O antigo casal, em Guerra Sem Fim
Depois, na Globo, ela fez mais alguns trabalhos sem expressão, até se mudar para a extinta Rede Manchete, onde fez as novelas Carmem (1987), Kananga do Japão (1989) e Guerra Sem Fim (1993)E essa última marcou a sua vida para sempre, pois, ao contracenar com Alexandre Borges, o amor entre eles logo aconteceu. Assim como sua personagem, a médica Flávia, se apaixonou perdidamente pelo traficante Cacau, Julia e Alexandre viveram um intenso romance que durou mais de duas décadas.
Obsessão e cegueira
Na trama Porto dos Milagres
De volta à Globo, a popularidade da atriz subiu significativamente nos anos 2000. Em Porto dos Milagres (2001), Julia deu vida à mal humorada Genésia, que não tinha vaidade alguma e ainda era obcecada por limpeza e vivia fazendo faxina em casa.
Em cena no folhetim O Beijo do Vampiro
Um ano depois , em O Beijo do Vampiro , coube à artista interpretar Marta, uma mulher que ficou cega após sofrer um grave acidente de carro. Severa ao extremo, tinha tudo para ser uma pessoa muito interessante, mas era quase insuportável.
Ficção e realidade
Julia em estilo mais sexy, na novela Celebridade
O sucesso Celebridade (2003) foi a segunda novela em que Julia fez par romântico com o seu então marido. Na trama, a atriz era Noêmia, personagem que não queria mais se envolver com ninguém até conhecer Cristiano (Alexandre Borges), que virou sua vida de ponta cabeça.
Em 2010, a atriz emprestou seu talento para a acomodada Amélia, de Araguaia, que fazia questão de manter o seu casamento com Max (Lima Duarte) apenas para não perder uma vida de luxo e conforto. Mas, no decorrer da novela, ela se apaixonou pelo jovem Vítor (Thiago Fragoso) e esse sentimento fez com que Amélia passasse a ver a vida com outros olhos.
Como a Helena, de Em Família, a atriz sofreu críticas por sua atuação
E o ano de 2014 chegou com Julia tendo a oportunidade de ser uma das Helenas, de Manoel Carlos, na novela Em Família.
Em Além do Tempo, como a ambiciosa Dorotéia
E após viver esse momento único em sua trajetória (recheado de críticas, é verdade), Julia retorna à TV no horário das 18h, em uma trama de época que vem batendo recordes de audiência.A atriz faz em Além do Tempo um trabalho marcante em uma carreira que contabiliza mais de três décadas.
Na telinha
1983 - Eu Prometo
Adriana Cantomaia
1993 - Guerra Sem Fim
Flávia
2001 - Porto dos Milagres
Genésia Pereira
2002 - O Beijo do Vampiro
Marta
2003 - Celebridade
Noêmia
2014 - Em Família
Helena
2015 - Além do Tempo
DorotéiaA Novela Barriga De Aluguel
Visão futurista
A novela Barriga de Aluguel lançou uma grande polêmica há 25 anos

Cláudia Abreu
Atualmente, mulheres que não conseguem gerar seus próprios filhos já podem contar com algum respaldo da legislação, que ainda é complexa, porém, o assunto foi motivo de espanto e muita briga no início da década de 80. Visionária, Glória Perez discutiu o tema na trama Barriga de Aluguel, história que surgiu bem antes, em 1985, quando a autora leu um texto científico relacionado e chegou a acompanhar o processo de inseminação artificial, aumentando o seu conhecimento e a vontade de levar o assunto para a telinha, que não foi aprovado logo de cara. Ela viria a escrever a novela anos depois, após uma breve passagem pela extinta TV Manchete. "É só uma questão de perceber as coisas que já estão aí e imaginar o próximo passo. Eu já havia lido um artigo sobre o assunto", relembrou a autora.
E tudo começou...
Cassia Kis Magro e Cláudia Abreu
Ana e Clara viveram momentos difíceis durante a gestão do bebê. Quem era a mãe, de fato?
Em seu primeiro papel de destaque, Cláudia Abreu ainda não era mãe na vida real, porém, emocionou o público na pele da ambiciosa dançarina Clara, que topou ceder seu ventre (em troca de US$ 30 mil) para um casal que não podia ter filhos.
Após fazer um acordo com a jogadora de vôlei Ana (Cassia Kis Magro) e o empresário Zeca (Victor Fasano), a jovem passou a gerar um bebê que não era seu. Mas a história trouxe muita confusão quando ela começou a se apaixonar pela gestação e, inevitavelmente, a amar o feto que esperava, o que a fez mudar de ideia quanto a entregá-lo para Ana e Zeca.
"A Clara era amada, mas muita gente me dava conselhos. Acho que sempre teve o entendimento que ela não era má, e sim confusa. Era uma situação bem divertida nas ruas, foi uma novela que mobilizou", disse a atriz, em entrevista recente.
Humberto Martins
Humberto foi um caminhoneiro apaixonado
Na trama, o ainda cabeludo Humberto Martins deu vida ao caminhoneiro João, homem simples, ex-namorado e um eterno apaixonado por Clara (Cláudia Abreu).Seu vocabulário era repleto de frases de pára-choque de caminhão.
Ritinha era a melhor amiga da protagonista Clara
Acordo selado
E na prática, quem tinha direito sobre a criança: a mulher que levou a gestação durante nove meses ou o casal que doou o material genético para a inseminação? Para auxiliá-la, Gloria Perez contou com uma assessoria jurídica para escrever o final dessa emocionante trama. No primeiro julgamento, Clara ganhou a guarda do bebê, mas Ana recorreu e, em seguida, foi considerada a mãe biológica da criança. Porém, o fim da novela mostrou certa coerência quando as duas mulheres acabaram entrando em um acordo longe dos tribunais, dispostas a se revezarem na criação do menino.
E 'toda' a família ficou unida no final do folhetim
Dois veteranos
Beatriz Segall e Mário LagoMário
Mário e Beatriz fizeram uma dupla dinâmica na trama
Em meio ao debate, destacaram-se as atuações de Mário Lago (que interpretou o doutor Molina) e Beatriz Segall ( a miss Penelope Brown), ambos médicos do Centro de Reprodução Humana. Os personagens foram homenageados anos depois, quando reapareceram em participação especial na novela O Clone, em 2011.
Ultrapassando a telinha
Durante a exibição do folhetim, vários especialistas discutiram - dentro e fora da ficção - sobre quem deveria ficar com a criança, se a mãe biológica ou a de aluguel (que não conseguiu se distanciar da emoção de gerar uma nova vida em seu ventre). O público ficou dividido, pois era um drama diferente, que nenhuma outra novela havia mostrado até então. Na época, as pessoas ainda estavam aprendendo sobre a técnica de inseminação artificial e como era possível uma pessoa gerar um filho que, teoricamente, não seria seu.
A TV na TV
Nos últimos capítulos foram exibidos depoimentos sobre o tema com pessoas nas ruas, exibidos num espécie de programa ficcional dentro da própria novela, em que os personagens assistiam como se fosse um telejornal.
Sucesso das 18h
Barriga de Aluguel trouxe assuntos que interessavam na época, como a situação da saúde pública e a dos dançarinos no Brasil, com os personagens do Copacabana Café:
A atriz Marilu Bueno voltou no folhetim como Sulamita, sua irreverente personagem na trama Partido Alto, de 1984;
Entre outros conflitos da obra estava o do médico Baroni (Adriano Reys), casado com Aida (Reneé de Vielmond), mas que mantinha um caso com Luísa (Nicole Puzzi);
Como de costume, Glória Perez jogou outra grave questão no ar ao mostrar, por meio da jogadora Ana, a crise pela qual passava o voleibol brasileiro;
O folhetim teria inicialmente 189 capítulos, mas, devido ao atraso da novela Salomé - que seria exibida em seguida - foi estendido para 243. Com essa alteração, fi uma das novelas mais longas da TV Globo, ficando atrás de Irmãos Coragem (1970), com 328 capítulos;
A novela foi cotada para ir ao ar no horário nobre, devido ao seu tema polêmico. Por outro lado, alguns diretores queriam acabar com folhetins muito dramáticos às 21h.
60 pontos
Essa foi a audiência conquistada pela trama em seu último capítulo!
Ana Beatriz Nogueira
Caseira e muito reservada, Ana Beatriz Nogueira diz que ama o seu ofício, mas que não é compulsiva.
Relembre alguns dos seus personagens:
Junto da saudosa Yara Lins, de Via Negromonte e Tarcisio Filho em Kananga do Japão (1989)
Como Selma na novela Felicidade (1991), com Sebastião Vasconcelos e Regina Dourado.
Como Fátima na novela As Noivas de Copacabana (1992)
Jacira na novela O Rei do Gado (1996), com Patrícia Pillar
Marcante como Jacira, a líder dos sem-terra em O Rei do Gado (1996)
Como Selma na novela Anjo Mau (1997)
Rosa em A Casa das Sete Mulheres (2003) com Manuela do Monte
Como Rosa na novela A Casa das Sete Mulheres (2003)
Brilhou como Ana Paula Diniz em Celebridade (2003) com Taumaturgo Ferreira
Como Ana Paula na novela Celebridade (2003)
A misteriosa Leocádia em Essas Mulheres (Record, 2005) junto de Ewerton de Castro
Como Frau Herta na novela Ciranda de Pedra (2008) Ana Beatriz viveu a malvada Frau Herta, uma de suas melhores atuações
A Ilana de Caminho das Índias (2009) ao lado de Antonio Calloni
Como Ilana na novela Caminho das Índias (2009)
Como a mexeriqueira Maria Aparadeira no remake de Saramandaia (2013), contracenando com marcos Palmeira
Como a matriarca Selma de Em Família (2014) de olho em Gabriel Braga Nunes, Rony Kriwat e Helena Ranaldi
Como Selma na novela Em Família (2014)
Como Rachel na novela Salve Jorge (2012), em que Rachel era assassinada por Lívia (Claudia Raia).
Carolina Kasting
A atriz na pele da jovem Valentina em Anjo de Mim ( 1996), o amor da vida passada de Floriano (Tony Ramos).Como Valentina de Anjo de Mim , sua primeira parceria com Elizabeth Jhin
Na pele de Brida, novela do mesmo nome, fez o papel de uma bruxa ( 1998, na Manchete)

Em Cabocla (2004),como Mariquinha, professora da escola rural, com Mauro Mendonça
Em O Profeta viveu a Laura, (falecida)mãe de Analu (2006)que voltou para ajudar a filha.
Marcelo Faria, Carolina Kasting, Luiza Gonzales e Matheus Castro
Fez a vilã Judite, na novela Escrito nas Estrelas ( 2010).Carolina ficou loura por causa da Judite

Carolina Kasting e Luiz Carlos Vasconcelos
A relação de desejo e repulsa entre Rosa e Bento da novela Além do Tempo, marca os 40 anos da bela catarinense. Aos 40 anos, a estrela conta que malhou muito para ficar em plena forma a fim de encarnar a apaixonada Rosa de Além do Tempo.
Casada com o designer Maurício Grecco há 17 aos,que deu ao casal a filha Cora, de 10 anos.
Em 20 anos de carreira, ela estreou em Anjo de Mim (1996), que abordava a encarnação, protagonizou Brida (1998), na Manchete), O Profeta (2006), Escrito nas Estrelas(2010), O astro (2011), Amor Eterno Amor (2012), todas envolta em muitos mistérios.
TiTiTi (1985, Globo)
"Primeiro emprego na Globo Fazia figuração em um bar de relógio e ficava embaixo do relógio, para ganhar mais ações de merchandising (risos)"
Bebê a Bordo ( 1988, Globo)
Rei vivia "levando uns coelhos" com Sininho em Bebê a Bordo
"Gerou moda entre os jovens e foi um escândalo para os adultos, pela linguagem moderna. Meu primeiro grande sucesso popular.Por dois anos, ganhei dinheiro, como padrinho em bailes e festas de debutantes"
Gente Fina (1990), Globo)
Em Gente Fina, era Maurício, o amado de kika, (Lisandra Souto)
"Herval Rossano tratava muito mal os iniciantes.Era um ser humano difícil , mas com muita importância para a TV, como ator e diretor.Teve a estreia de Lizandra Souto.Lembro que se dizia que ela nunca tinha dado um beijo na vida"
Mulheres de Areia ( 1993, Globo)
Marcos ao lado da amada Ruth (Gloria Pires), em Mulheres de Areia
"Sucesso sempre, no Brasil e no mundo! Um encontro de vida eterna com a Gloria Pires e tantos outros monstros sagrados do elenco"
A Viagem (1994, Globo)
Guilherme Fontes
O inesquecível espírito obsessor Alexandre, em A Viagem, arcou a carreira do ator
"Um personagem que me 'persegue' e que eu tive muito prazer em fazer. Foi divertido interpretar aquele espírito obsessor: Alexandre, um vilão clássico. Tinham dezenas de astros e estrelas, colegas maravilhosos. Tempo muito feliz"
O Fim do Mundo (1996, Globo)
"Eu me lembro do Paulo Ubiratan ter me convidado e depois ter tentado me demitir por um atraso de 20 minutos. Devia estar de mal com a vida naquele dia e quis me pegar pra Cristo. Depois, ficamos amigos".
O Rei do Gado ( 1996, Globo)
Ao lado do saudoso Raul Cortez, foi o Otávio, em O Rei do Gado
Guilherme Fontes foi o par romântico de Sandy em Estrela Guia
"Entrei no meio pra 'ferver' o enlace entre a Gloria Pires e o Fabio Assunção, que o público tinha 'meio' que rejeitado. A novela foi um enorme sucesso".
Estrela Guia ( 2001, Globo)
"Foi uma graça fazer. A estreia da Sandy em novelas. Eu me deleitei e curti demais a bela fábula de Ana Maria Moretzsohn. O beijo mais falado e aguardado do país naquela época".
Bang Bang (2005, Globo)
Em Bang Bang , Fontes deu via ao contador covarde Jeff Wall Street. Muito humor!
"Estava exausto na vida particular com as dificuldades do filme (Chatô) e fui ganhar a vida atuando. Nasceu Carolina, minha primeira filha. Fazia um personagem cômico em uma cidade cenográfica sensacional. Viajamos para o deserto do Atacama para gravar cenas".
Beleza Pura (2008, Globo)
"Conheci o Rogério Gomes (diretor de núcleo). Um craque! Ótimo texto de Andréa Maltarolli que nos deixou tão cedo".
Codel Encantado (2011, Globo)
"Começamos em castelos na França. Grandes atores numa bela fábula de reis no sertão do Brasil. Certamente, vai ser reprisado muito em breve".
Além do Horizonte (2013, Globo)
"Um texto superousado. Os atores ficaram unidos. Temos um grupo de WhatsApp até hoje. Cuidei de mim, fiquei magrinho e voltei a dar beijos depois de anos na escuridão (risos)."
Boogie Oogie (2014)
Último sucesso do ator, em Boogie Oogie, como Mário
"Estreia do Rui Vilhena com o pé direito. O Gustavo Fernandez na direção geral confirmou o talento, a gentileza e a humildade com que trata a todos os porfissionais. E aqui também não foi diferente: um sucesso total! Mais uma lindíssima produção de Ricardo Waddington, raptado da dramaturgia, foi teletransportado para os shows de variedades. Perdemos o Ricardo. Fica aqui o lamento de um ator desamparado (riso)".
Guilherme Fontes faz 30 anos de carreira na TV com personagens memoráveis em seu currículo! O mais marcante deles foi o Alexandre, de A Viagem. Mas o ator também brilhou como o Rei, de Bebê a Bordo, e o Otávio, de O Rei do Gado - no ar no Vale a Pena Ver de Novo. "De todos esses trabalhos, o que está na memória são os encontros que tive, os amigos que fiz e a cumplicidade", afirma Guilherme, que, ainda este ano, estreará como diretor no polêmico filme Chatô, O Rei do Brasil, que demorou 20 anos para ser lançado.
Rodrigo Lombardi
Depois de tentar ser jogador de vôlei, Rodrigo Lombardi decidiu seguir carreira artística. Após muitos testes, estreou na Globo. Desde então faz cada vez mais sucesso!
Bang Bang (2005)
O vilão Constantino marcou a estreia na Globo. Antes, Rodrigo passou pela Band, SBT e Record.
Desejo Proibido (2007)
Na trama das seis viveu o jornalista sem escrúpulos e galanteador Ciro Feijó, que mantinha relacionamento com Florinda (Grazi Massafera)
Caminho das Índias (2009)
Com o primeiro protagonista, Raj, Rodrigo ganhou destaque no Brasil e nos mais de 130 países para os quais a novela foi exportada
Passione (2010)
No horário das nove, viveu relacionamento conflituoso com Diana (Carolina Dieckmann), com quem se casou, e Melina (Mayana Moura), que era apaixonada por ele. Depois da morte da esposa, ficou com Melina
O Astro (2011)
No remake exibido no horário das onze, foi Herculano Quintanilha, um ilusionista que encantava as mulheres por onde passava
Salve Jorge (2012)
Em mais uma trama do horário nobre, Rodrigo foi Théo, um oficial da cavalaria do exército que moveu céus e terra para ficar com Morena (Nanda Costa)
Meu Pedacinho de Chão
Dono de muitas terras, batia de frente com o Coronel Epaminondas (Osmar Prado). Para ele, sua palavra tinha que ser a última
A novela Cambalacho é um clássico da TV
Fernanda Montenegro
Sucesso nos anos 80, a novela Cambalacho está de volta no canal Viva, a partir do dia 24 de agosto, às 14h30. Dirigida por Jorge Fernando e Del Rangel, a trama fez sucesso com as histórias de seus personagens que tentavam levar vantagem em tudo, como a dupla de trambiqueiros Naná (Fernanda Montenegro) e Gegê (Gianfrancesco Guarnieri).
Fernanda Montenegro e Gianfrancesco Guarnieri
E o elenco da atração é de peso: Cláudio Marzo, Natália do Vale, Susana Vieira, Rosamaria Murtinho, Regina Casé, Débora Bloch, Edson Celulari...
Débora Bloch
Cláudio Marzo
Susana Vieira
Natália do Vale
Edson Celulari
Regina Casé
Rosamaria Murtinho
Françoise Forton
A dúvida sobre qual carreira seguir (tão comum aos jovens) não foi algo que Françoise Forton, de 58 anos, vivenciou. É que , com apenas 12 anos, a atriz (descendente de franceses), deu início à sua trajetória profissional e, entre os primeiros trabalhos da então menina, está uma participação na primeira versão do seriado A Grande Família. Mas a carreira decolou pra valer mesmo três anos depois.
Françoise Forton estreou na novela Fogo Sobre Terra (1974), como Estrada-de-ferro.
Françoise Forton estreou na novela Fogo Sobre Terra (1974), como Estrada-de-ferro.
Beleza em cena
Em Estupido Cupido, a atriz se transformou em uma grande estrela da TV
Françoise foi escalada para protagonizar Estúpido Cupido (1976). Na trama que virou febre entre a juventude da época, a atriz deu vida à Maria Teresa, normalista que sonhava ser eleita Miss Brasil, mas os projetos da garota não eram vistos com bons olhos por João (Ricardo Blat), seu namorado ciumento. Popular, a personagem ditou moda e alçou a sua intérprete ao estrelato.
Françoise Forton na novela Tieta
Na década seguinte, Françoise interpretou mais uma bela mulher. A vilã Helena, de Tieta (1989), usava e abusava do seu poder de sedução para tentar reconquistar o ex-marido, Ascânio (Reginaldo Faria), que se tornou um homem influente na fictícia cidade de Santana do Agreste.
Longe da zona de conforto
Na pele da Marcela, da trama Meu Bem, Meu Mal
Se Françoise sempre emprestou sua beleza e refinamento à maioria de suas personagens, em Meu Bem, Meu Mal (1990) a história foi diferente. No meio da trama, a atriz surgiu desprovida de vaidade para dar vida à Marcela, mulher que ficou com o rosto desfigurado após ser vítima de um grave acidente. Mãe de Jéssica (Mylla Christie), ela buscava se recuperar e ainda conquistar o amor de Ricardo (José Mayer).
Françoise teve um papel cômico em Quatro por Quatro
Já em Quatro por Quatro (1994), a artista encarou o desafio de fazer comédia, embora a sua personagem, Clarice, fosse meio infeliz. Ainda assim, a enfermeira, que era casada com Pedrão (Rômulo Arantes) e mãe de Daniela (Karla Muga) e Eugênio (Diogo Larrea), se envolvia em muitas confusões. Clarice era apaixonada pelo marido, mas sofria com a falta de ambição do amado.
Futilidade e pés no chão
Na novela Por Amor
Em Por Amor (1997), Françoise entrou de cabeça no universo dos novos-ricos. Isso porque Meg era uma típica representante dos emergentes, ou seja, aquelas pessoas que enriquecem devido ao trabalho e não têm tradição na alta sociedade. Casada com Trajano (Ricardo Petráglia), Meg tinha duas filhas, Laura (Vivianne Pasmanter) e Natália (Júlia Almeida). A outra grande paixão da socialite era Inês, uma cadela da raça Pug.
Gigi, de Amor à Vida, só pensava em voltar a ser rica
Já em Amor à Vida (2013), a atriz viveu uma 'ex-rica'. Decadente, Gigi não se conformava com sua nova realidade financeira e fazia de tudo para extorquir dinheiro do ex-marido, Atílio (Luíss Melo).
Atriz, que faz a Isolda, de I Love Paraisópolis, tem beleza, elegância e talento como marcas registradas.
Agora, em I Love Paraisópolis, a veterana - que teve passagens pelo SBT e pela Record - é a elegante Isolda, professora de balé que toca um projeto cultural na comunidade que dá nome à novela.
Na telinha
1974 - Fogo sobre Terra
Estrada-de-ferro
Estrada-de-ferro
1976 - Estúpido Cupido
Maria Teresa
1989 - Tieta
Helena
1990 - Meu Bem, Meu Mal
Marcela Miranda
1994 - Quatro por Quatro
Clarissa
1997 - Por Amor
Meg Trajano
2013 - Amor à Vida
Gisela Lemos (Gigi)
2015 - I Love Paraisópolis
Final da novela Sete Vidas
Guilherme Lobo (Bernardo)
Maria Eduarda de Carvalho ( Laila)
Domingos Montagner ( Miguel)
Débora Bloch ( Lígia)
Gabriel Palhares ( Lucas)
Thiago Rodrigues ( Luís)
Jayme Matarozo (Pedro)
Isabelle Drummond ( Júlia)
Condessa Vitória
Irene Ravache
Reencarnará como camponesa pobre, uma coitadinha. Emília vai ser sua filha e ela, mais uma vez, tentará separá-la de Bernardo. Só que desta vez falando que ele só está interessado na moça por grana.
Emília
Ana Beatriz Nogueira
Retornará na vida atual como filha de Vitória e terá um toque de maldade. Será rica e dona de várias vinícolas e vai querer comprar a da mãe apenas para humilhá-la
Zilda
Nívea Maria
Na segunda fase, será irmã de Vitória, sua patroa má da encarnação passada. Terá a oportunidade de se vingar e o faz. Sempre que possível vai humilhar a irmã, invertendo a situação anterior.
Bernardo
Felipe Camargo
Reaparecerá na trama como pobre, quase um mendigo. Mas terá mais uma vez a oportunidade de ficar com seu grande amor, Emília
Lívia
Alinne Moraes
Vai voltar como uma especialista em vinhos famosa e rica. Ao conhecer Felipe, o amor de ambos vai reacender, tendo assim outra chance de viver esse eterno romance
Felipe
Rafael Cardoso
Vai ser dono de uma vinícula quase falida e estará preso a um casamento infeliz com Melissa. Ao conhecer Lívia, se apaixonará de novo por ela.
Alex
Kadu Schons
Vai reencarnar como filho de Felipe e Melissa. Será rejeitado pela mãe o tempo todo
Gema
Louise Cardoso
Vai ganhar um filho na segunda fase, interpretado por Cadu Libonati
Severa
Dani Barros
Por ter maltratado Alex na outra vida, nesta encarnação terá muita dificuldade para engravidar
Melissa
Paolla Oliveira
Reaparecerá como a esposa pobretona de Felipe e fará de tudo, novamente, para separá-la de Lívia. Alex será seu filho nesta vida e ela terá que aprender a amar o menino
Pedro
Emilio Dantas
Ainda na primeira fase vai querer separar Lívia de Felipe. Para isso, um dia rapta a moça, mas os dois acabam morrendo em um acidente de carro. Na segunda fase, ele será novamente apaixonado por Lívia
Publicado na revista TiTiTi
Edição de 24/07/2015 n/ 880
Globo Além do Tempo
Globo Além do Tempo
Irene Ravache
" Você nunca mais é a mesma depois que faz uma personagem. E sou todas elas, porque todas aprendi muito com essas mulheres"
Ficha técnica
None: Irene Yolanda Ravache Paes de Melo
Data de nascimento: 06/08/1944
Local de nascimento: Rio de Janeiro/RJ
Idade: 70 anos
Signo: Leão
Último trabalho: Da vida a maldosa Condessa Vitória em Além do Tempo, trama das 18h
Status de relacionamento: Casada com o jornalista Edison Paes de Melo Filho , há 43 anos
Curiosidade: Com longa trajetória no teatro, Irene é atriz, diretora e produtora, e começou na TV aos 18 anos. Na telinha, viveu personagens marcantes, como Antônia Regina (Champagne) e Leonora Lammar (Sassaricando) . Em 2008, foi indicada ao Emmy na categoria Melhor Atriz, por sua interpretação em Eterna Magia (2007), como Loreta O'Neill.
Encarte da revista TV Brasil
Edição de n/n 801
Irene Ravache
Beto Rockfeller - (1968)
No papel de Neide em Beto Rockfeller (Tupi, 1968), junto do saudoso Plínio Marcos
Sol de Verão - (1982)
Estreou na Globo na pele da Raquel de Sol de Verão (1982), junto do saudoso Jardel Filho
Suave Veneno - (1990)
Como Eleonor de Suave Veneno (1990), com Luana Piovani e Rodrigo Santoro
Éramos Seis - (1994)
Paralisou o Brasil como a matriarca Lola de Éramos Seis (SBT,1994), ao lado de Tarcísio Filho, Jandir Ferrari, Leonardo Brício, Luciana Braga e Othon Bastos
Eterna Magia - (2007)
A amargurada Loreta O'Neill em Eterna Magia (2007), ao lado de Thiago Lacerda
Em Eterna Magia (2007) viveu a Loreta e contracenou com Osmar Prado. A personagem lhe rendeu indicação ao Emmy Internacional
Passione - (2010
Divertiu o público como a Clô de Passione (2010), par de Francisco Cuoco.
Guerra dos Sexos - (2012)
Arrasou no remake de Guerra dos Sexos (2012), com Tony Ramos
Malhação - (2014)
Contracenou com o neto Cadu Libonati em Malhação (2014). Os dois estarão também em Além do tempo.
Além do Tempo - (2015)
Irene vive a Vitória em Além do Tempo e diz torcer para que não sintam pena da preconceituosa vilã, que faz de tudo para mandar na vida do sobrinho-neto, Felipe (Rafael Crdoso).
Eva Wilma
Conflitos não faltaram na novela de Cassiano Gabus Mendes que teve o reencontro de sete amigas como fio condutor.O ponto de partida do folhetim foi um inusitado reencontro de sete amigas.Elas não se viam desde os tempos de escola, há 20 anos, então, imagina se um reencontro entre grandes amigas do passado não daria muito pano pra manga? E foi assim em Elas por Elas! Exibida em 1982, a novela teve como ponto de partida a confraternização de Márcia (Eva Wilma), Helena (Aracy Balabanian), Adriana (Éster Góes),Wanda (Sandra Bréa), Carmem (Maria Helena Dias), Marlene (Mila Moreira) e Natália (Joana Fomm) , que, a princípio, colocariam as fofocas em dia. Mas o que se viu foi confusão para dar e vender! Agitado Clube da Luluzinha
Quando várias mulheres se juntam, o que não falta são histórias para contar. E no famoso 'papo mulherzinha' rola confissões amorosas, lavação de roupa suja, risadas em profusão, emoção à flor da pele e, por que não dizer, muita confusão. É um retrato das mais diversas situações que o universo feminino pode protagonizar. E por lá tudo aconteceu...
São elas
Euforia e saia justa
Aracy Balabanian,Èster Góes,Maria Helena Dias, Sandra Bréa, Mila Moreira, Joana Fomm e Eva Wilma
Márcia (Eva Wilma), Helena (Aracy Balabanian), Adriana (Éster Góes),Wanda (Sandra Bréa), Carmem (Maria Helena Dias), Marlene (Mila Moreira) e Natália (Joana Fomm) foram colegas inseparáveis de escola, mas a chegada da vida adulta tratou de afastá-las. Duas décadas depois, a mais velha do grupo, Márcia (Eva Wilma), foi tomada por uma onda de saudosismo e sentiu um enorme desejo de rever as amigas de longa data. Determinada a reencontrá-las, Márcia (Eva Wilma) localizou todas e marcou uma reunião em sua casa para 'colocarem o papo em dia'
Euforia e saia justa
Eva Wilma, Mauro Mendonça e Sandra Bréa
O reencontro emocionou as 'meninas', que ficaram felizes com a possibilidade de reviverem os tempos de jovens. Mas a euforia inicial deu lugar a um clima tenso. Para começar, Wanda (Sandra Bréa) descobriu que o seu amante, Átila (Mauro Mendonça), era marido de Márcia (Eva Wilma), só que disfarçou bem e ninguém percebeu que ela perdeu o rebolado ao ver a foto do homem no porta-retrato. Mas o segredo de Wanda (Sandra Bréa) ficou ameaçado , com a morte do amante e a contratação do detetive Mário Fofoca (Luiz Gustavo), seu irmão, para desvendar quem era a mulher que estava com ele no motel no dia em que ele faleceu.
Mauro Mendonça
Átila mantinha uma vida dupla
Mistério revelado
Mistério revelado
Luiz Gustavo
E o ator Luiz Gustavo brilhou na pele do detetive trapalhão
O hilário Mário Fofoca (Luiz Gustavo) foi contratado para descobrir quem era a amante de Átila (Mauro Mendonça) e teve uma grande surpresa:
Luiz Gustavo, Herson Capri e Sandra Bréa
Xuxa e Luiza Brunet fizeram participações especiais na trama. A presença das modelos se deu devido aos sonhos que Yeda (Cristina Pereira) passou a ter, imaginando-se linda e sedutora. Mas como beleza não era o forte da personagem, ela se imaginava vivendo momentos românticos na pele de, nada mais nada menos, que as modelos mais badaladas da época.
O detetive Mário Fofoca fez tanto sucesso no folhetim que ganhou vida própria e foi parar no cinema. Com roteiro de Carlos Lombardi e direção de Adriano Stuart, o filme As Aventuras de Mário Fofoca foi produzido a toque de caixa e lançado no final de 1982, pegando carona na bem sucedida novela. O hilário personagem também deu nome a um seriado na emissora, no ano seguinte, mas este ficou apenas três meses no ar.
Ficha técnica
Emissora: Rede Globo
Capítulos: 173
Exibição: 10 de maio de 1982 a 27 de novembro de 1982
Horário: 19h
Wanda (Sandra Bréa), irmã do detetive, era a 'Patinha' (apelido que Átila (Mauro Mendonça) deu para Wanda (Sandra Bréa).
Quem descobriu tudo foi Carlos (Herson Capri), no detalhe. Apesar da grande surpresa, Márcia a perdoou.
Sandra Bréa
Wanda (Sandra Bréa) passou por vários 'apuros' para se livrar da investigação de seu irmão, Mário (Luiz Gustavo).
Crime sob suspeita
Joana Fomm
Natália colocou todas as amigas sob suspeita de assassinato
E se Márcia queria saber quem era a amante do seu marido, Natália (Joana Fomm),que perdeu um irmão em um acidente durante um passeio do colégio, decidiu investigar se estavam certas as suas suspeitas de que uma das 'velhas e queridas' amigas era a responsável pela morte de seu parente. No entanto, depois de acusá-las (uma a uma) sem o menor pudor de terem assassinado o seu irmão, Natália (Joana Fomm) descobriu a verdade e ficou muito sem graça frente as suas conhecidas. Foi ela mesma que, diante de uma perda de memória, sem querer jogou o irmão pedreira abaixo.
Se o folhetim começou com uma 'reuniãozinha' na casa de Márcia, o final da trama teve direito a uma grande e animada festa, que novamente juntou as colegas de escola. No entanto, dessa vez, a ideia partiu de Natália (Joana Fomm) , que se sentia muito culpada por ter acusado injustamente as amigas de terem assassinado o seu irmão, que caiu acidentalmente de uma ribanceira durante um passeio organizado pelo colégio. E na última cena, todas elas apareceram reunidas e certas de que a amizade era eterna e inabalável.
Golpe do baú
E se Márcia queria saber quem era a amante do seu marido, Natália (Joana Fomm),que perdeu um irmão em um acidente durante um passeio do colégio, decidiu investigar se estavam certas as suas suspeitas de que uma das 'velhas e queridas' amigas era a responsável pela morte de seu parente. No entanto, depois de acusá-las (uma a uma) sem o menor pudor de terem assassinado o seu irmão, Natália (Joana Fomm) descobriu a verdade e ficou muito sem graça frente as suas conhecidas. Foi ela mesma que, diante de uma perda de memória, sem querer jogou o irmão pedreira abaixo.
Joana Fomm
Para se desculpar por suas acusações, Natália (Joana Fomm) armou um novo encontro entre as amigas
Festa de arromba
Golpe do baú
Elas por Elas não ficou restrita aos conflitos que envolviam as sete amigas. Um romance que deu o que falar foi o de René (Reginaldo Faria) e Yeda (Cristina Pereira). É que o charmoso advogado só estava interessado no dinheiro da filha de Márcia (Eva Wilma). E, como se não bastasse, Cláudia (Christiane Torloni) - com quem René (Reginaldo Faria) teve um romance - só sossegou quando separou o casal.Nos últimos capítulos, o advogado desistiu de aplicar o golpe do baú e teve a dignidade de romper o noivado com Yeda (Cristina Pereira) que, mesmo triste, conformou-se com a sua falta de sorte no amor.
Gil (Lauro Corona) e Mirian ( Tássia Camargo) eram perseguidos pela mãe da moça
Outro caso romântico que deu o que falar foi o de Gil (Lauro Corona) e Mirian (Tássia Camargo), que contou com a desaprovação de Helena (Aracy Balabanian), a mãe da jovem.
Curiosidades
Curiosidades
Xuxa e Luiza Brunet fizeram participações especiais na trama. A presença das modelos se deu devido aos sonhos que Yeda (Cristina Pereira) passou a ter, imaginando-se linda e sedutora. Mas como beleza não era o forte da personagem, ela se imaginava vivendo momentos românticos na pele de, nada mais nada menos, que as modelos mais badaladas da época.
O detetive Mário Fofoca fez tanto sucesso no folhetim que ganhou vida própria e foi parar no cinema. Com roteiro de Carlos Lombardi e direção de Adriano Stuart, o filme As Aventuras de Mário Fofoca foi produzido a toque de caixa e lançado no final de 1982, pegando carona na bem sucedida novela. O hilário personagem também deu nome a um seriado na emissora, no ano seguinte, mas este ficou apenas três meses no ar.
Ficha técnica
Emissora: Rede Globo
Capítulos: 173
Exibição: 10 de maio de 1982 a 27 de novembro de 1982
Horário: 19h
Felipe Camargo
Galã em sua estreia na TV, ele mostrou outros talentos ao longo dos anos, sem deixar de lado os personagens românticos.Estrear na TV como protagonista é privilégio para poucos e um desafio para todos que têm essa oportunidade. Felipe Camargo, 54 anos, o Bernardo, de Além do Tempo, foi um desses escolhidos para dar início à carreira em grande estilo.
Felipe Camargo bem novinho, na minissérie Anos Dourados
E já no primeiro trabalho, o ator disse a que veio. Em Anos Dourados (1986), ele arrebatou o País ao lado de Malu Mader. O amor à primeira vista de Marcos e Lurdinha emocionou, assim como a atmosfera romântica dos anos 50 que deu o tom da minissérie de Gilberto Braga. Na história ambientada no Rio de Janeiro, o inquieto estudante do Colégio Militar e a normalista do Instituto de Educação enfrentaram a repressão sexual e o preconceito da sociedade conservadora para ficarem juntos, pois o jovem era filho de mãe divorciada. No final, claro, o amor venceu e a obra alçou Felipe ao posto de galã.
Polêmica e paixão
Felipe Camargo e Vera Fischer
Como caiu nas graças do público e da direção da Globo já em seu primeiro trabalho, o ator foi convidado para protagonizar Mandala (1987). Inspirada na tragédia Édipo Rei, de Sófocles, a novela contou o drama de Édipo e Jocasta (Vera Fischer) que se apaixonaram, mas viveram um amor proibido por serem mãe e filho. A trama polêmica causou estranheza no público. Paralelo a isso, a química entre os protagonistas transcendeu a ficção. Felipe e Vera engataram um intenso romance, marcado por acusações de agressão, que gerou um filho, Gabriel, hoje com 21 anos.
Romantismo e generosidade
Na trama Despedida de Solteiro
A vocação de Felipe para galã foi reafirmada em Despedida de Solteiro (1992). No folhetim, o ator deu vida a João Marcos, um jovem romântico que se casou com Lenita (Tássia Camargo) no primeiro capítulo, mas foi acusado injustamente de ter cometido um assassinato. Durante o decorrer da trama, João tentou provar sua inocência e reconquistar a mulher de sua vida.,
Em Alma Gêmea , o artista fez um terapeuta
Na década seguinte, Felipe fez mais um homem apaixonado, em Alma Gêmea (2005) Terapeuta de sucesso, Julian era generoso e não só tratou a esquizofrenia de Alexandra (Nívea Stelmann), como ajudou Serena (Priscila Fantin) a lidar com as suas angustiantes lembranças de outras reencarnações. Mas o ponto alto de Julian foi a relação que viveu com Vera (Bia Seidl)..
Nobreza e reencontro
Como o Duque Petrus, em Cordel Encantado
Em Cordel Encantado (2011), o artista interpretou o Duque Petrus. Casado com a maquiavélica Úrsula (Débora Bloch), o nobre foi vítima da grande ambição da própria mulher, que o trancafiou em uma masmorra (com uma máscara de ferro presa ao seu rosto) para que ele não atrapalhasse seus planos de se tornar rainha de Seráfia. No decorrer da novela, o homem conseguiu se livrar da prisão e terminou a trama ao lado de um novo amor, Filó (Flávia Rubim).
Felipe Camargo e Malu Mader
Dois anos depois, Sangue Bom marcou o reencontro cênico do ator com Malu Mader, seu par romântico em Anos Dourados. No início do folhetim, Perácio e Rosemary estavam separados, mas se reconciliaram e tiveram um merecido final feliz que, inevitavelmente, remeteu o público à uma viagem ao passado.
Felipe Camargo em Além do Tempo
Agora, de volta em Além do Tempo, Felipe faz mais uma personagem romântico. Uma vez galã, sempre galã...
Na telinha
1986 - Anos Dourados
Marcos
1987 - Mandala
Édipo Junqueira
1992 - Despedida de Solteiro
João Marcos
2005 - Alma Gêmea
Julian Enck
2011 - Cordel Encantado
Duque Petrus
2013 - Sangue Bom
Perácio Paes
2015 - Além do Tempo
Bernardo
Há 25 anos, Sílvia Pfeifer estreava na TV na minissérie Boca do Lixo. Logo em seu primeiro papel, viveu uma protagonista: Cláudia. "Roberto Talma (diretor, já falecido) apostou em mim, já que a atriz pensada anteriormente não pôde fazer Recebi o convite e 72 horas depois estava gravando", conta ela. Em comemoração às bodas de prata de carreira, relembre as personagens mais marcantes da atriz:
Meu Bem, Meu Mal (1990, Globo)
Estreia em novelas como a poderosa Isadora de Meu Bem, Meu Mal , com José Mayer
Isadora Venturini era a minha personagem. A faixa preta grossa que usava na cabeça virou moda. Um elenco maravilhoso, com Lima Duarte, José Mayer, Yoná Magalhães e muitos outros com quem aprendi muito. Me tornei amiga de Monique Alves e Lisandra Souto.
Perigosas Peruas (1992, Globo)
Silvia adotou o cabelo curto ao viver a Leda, uma das protagonistas da divertida Perigosas Peruas. Na trama, ela e Cidinha (Vera Fischer) brigavam como cão e gato.
Primeira novela do Carlos Lombardi da qual participei. Era uma trama muito divertida e gostosa de fazer. Personagens incríveis, direção e linguagens criativas e inovadoras. Era como participar de um filme de super-heróis, com muita ação.
Tropicaliente (1994, Globo)
Meu filho, Nicholas, tinha acabado de nascer quando fui convidada para novela. Sofria muito ao deixá-lo no Rio de Janeiro para gravar em Fortaleza, embora adorasse a cidade.
Malhação 1995 (1995, Globo)
Sem pensar duas vezes, aceitou o convite para a primeira temporada de Malhação
Estava de férias com meu marido na Europa quando recebi um telefonema do Roberto Talma me convidando para o programa, de formato novo na TV. Era uma novela para os adolescentes, às 17h. Aceitei na hora. Nunca podia imaginar tamanho sucesso, que dura até hoje. Galera jovem e talentosa.
O Rei do Gado (1996, Globo)
Para viver a perua infiel Léa, de O Rei do Gado, mudou radicalmente o visual
Depois de um ano fazendo Malhação, recebi o convite maravilhoso do (diretor) Luís Fernando Carvalho. Ele me fez a promessa de mudar de visual e amei a ideia. Foi um sucesso na época e agora na reprise.
Torre de Babel (1998, Globo)
Rejeitada pelo público, a lésbica Leila morreu em uma explosão, em Torre de Babel
Leila era uma lesbian chic. Alguns temas abordados foram de difícil aceitação. Acabei morrendo na trama, mas fui presenteada pelo Sílvio de Abreu, autor, com a volta à novela como irmã gêmea da Leila.
Uga Uga (2000, Globo)
Texto cheio de sutilezas. ´sempre um desafio manter a agilidade e o humor afiado e inigualável do Lombardi (autor).
Desejos de Mulher (2002, Globo)
Ao lado de José Wilker, em Desejos de Mulher, a atriz garantiu boas risadas do público ao viver a pretendente do homossexual Ariel
Foi uma honra trabalhar dentro do núcleo cômico. Evandro Mesquita é um colega querido e ator genial. Contracenar com ele, José Wilker, Otávio Müller, Vera Holtz e Sérgio Rufino era muito divertido. Além disso,era um aprendizado constante.
Pé na Jaca (2006, Globo)
Estava feliz porque iria contracenar bastante com a Betty Lago, com quem tenho uma antiga amizade. Mas acabou que a história teve que mudar e não contracenamos tanto. Uma pena.
Bela, A Feia (2009, Record)
A atriz interpretou a sofrida Vera, em Bela, a Feia, em passagem rápida pela Record.
Minha personagem era muito sofrida, foi um enorme desafio. Aprendi muito com talentosos colegas, como Jonas Bloch, Bia Montez, Bruno Ferrari, Simone Spoladore e tantos outros.
Malhação 2012 (2012, Globo)
Que delícia poder fazer Malhação novamente depois de tanto tempo! Dessa vez, eu era a mãe dos talentosos e lindos Rodrigo Simas e Àgata Moreira. Curti, aprendi e me diverti bastante.
Alto Astral (2014, Glogo)
Seu último trabalho foi como a mentirosa Úrsula, em Alto Astral. No final da trama, a personagem descobre que tem um tumor no cérebro
Fiquei muito feliz com este convite de Silvio de Abreu, com quem estreei na TV. Fazer essa vilã foi uma honra. O texto do Daniel Ortiz é muito bem arquitetado, flui. Voltar a trabalhar com a Torloni foi uma delícia, temos boa química. Amei também contracenar com Nathalia Dill e Edson Celulari. Uma história emocionante, divertida e ágil. Voltar às novelas assim não poderia ter sido melhor.
Sua Trajetória
Teatro
Teatro
Grande Teatro Tupi – teledrama - 1952
Filmes
O Palhaço o que é? – 1960
O Rei da Pilantragem – 1968
Viver de Morrer – 1969
Jerônimo, o Herói do Sertão – 1972
A Rainha Diaba – 1974
Séries
O Bem-Amado – 1980
Você Decide - 1993-1999
Minisséries
Tenda dos Milagres - 1985
O Pagador de Promessas - 1988
A Madona de Cedro - 1994
Novelas
Acorrentados – 1969
O Semideus – 1973
Obsessão – 1973
O Rebu - 1974
O Grito - 1975
O Casarão - 1976
Dona Xepa - 1977
Pecado Rasgado - 1978
Marrom Glacê - 1979
Marrom-Glacê – 1979
Chega Mais – 1980
Ti Ti Ti – 1985
Roda de Fogo –1986
Mandala – 1987
Pacto de Sangue – 1989
Top Model – 1989
Mico Preto – 1990
Felicidade – 1991
A Viagem – 1994
História de Amor - 1995
Thaís Fersoza, Ângela Leal e Arthur Aguiar em “Dona Xepa'' (Foto: Divulgação/TV Record)
A história de uma feirante que conseguiu educar os filhos com o seu trabalho na feira livre.
Com 91 capítulos, produzida em 2013, a novela conta a história de uma mãe que faz tudo pelos filhos, mesmo não tendo muita instrução para isso, envergonhando suas crias.A trama teve média geral de 7 pontos, mas terminou com índice na casa dos dois dígitos. Esta é a sua primeira reprise.
Dona Xepa - Em 2013, ela foi escrita por Gustavo Reiz. Tem no elenco nomes com Arthur Aguiar, Rayana Carvalho, Luiza Tomé, Angelina Muniz, Maurício Mattar, Bemvindo Sequeira, Márcio Kieling, Gabriela Durlo, José Dumont, Emílio Dantas, Giuseppe Oristanio, Ítala Nandi, Gabrtiel Gracindo, Bia Montez, Alexandre Barillari, Pérola Faria, Robertha Portella e Thaís Fersoza.
1977
Yara Cortez
Yara Cortez, Nívea Maria e Reinaldo Gonzaga
Uma feirante que fazia tudo para criar e educar os filhos Rosália (Nívea Maria) e Edson (Reinaldo Gonzaga).Mas no final eles tem vergonha dela.
Em 1977 ela foi escrita por Gilberto Braga e teve como elenco:
Yara Cortez (Dona Xepa) - Nívea Maria - Reinaldo Gonzaga - Ana Lúcia Torres - Rubens de Falco - Cláudio Cavalcanti - Edwin Luise - Fátima Freire - Dionísio Azevedo - Neuza Borges - Zeny Pereira - Castro Gonzaga - Clementino Kelé entre outros
Dona Xepa consegue criar e educar os filhos trabalhando como feirante, ela entrou como sócia da sócia da Sabor e Luxo, ficando rica.
30 anos depois
Roque Santeiro completa aniversário e, aclamada por muitos artistas, ainda continua bem atual
Regina Duarte
Noveleiros de plantão ou não, são muitos aqueles que recordam da trama e dos nomes dos personagens mais emblemáticos de Roque Santeiro, mesmo três décadas desde a sua estreia, em 24 de junho de 1985. Considerada pelo público e por boa parte da crítica como 'a melhor novela de todos os tempos', o folhetim coninua dando ibope. Além de ter sido reprisado duas vezes no Vale a Pena Ver de Novo, na Globo, e de ganhar um compacto, no ano passado, no canal Viva, a trama ainda foi lançada em DVD, em 2010. motivo para tanto sucesso? Bem, um deles, sem dúvida, é que os fatos tratados já na primeira versão , censurada em 1975, continuam atemporais., "È incrível, mas a novela se mostra atualíssima, com todos esses escândalos que presenciamos, um poder tão mal executado, golpes, interesses escussos", explicou Lima Duarte, interprete do famoso Sinhozinho Malta.
Sinhozinho Malta (Lima Duarte), Porcina( Regina Duarte)e que Santeiro ( José Wilker): este trio de peso agitou a novela.
Mas no final, a viúva Porcina fica com Sinhozinho Malta e Roque Santeiro vai embora
a censura da 1 versão, a Globo teve apenas três meses para produzir Pecado Capital, de Janete Clair.
Era uma vez
José Wilker
Reza a lenda que o 'milagreiro' Roque Santeiro (José Wilker), morreu como mártir defendendo a cidade de Asa Branca do bandido Navalhada (Oswaldo Loureiro). Após 17 anos o falso santo reaparece em carne e osso, causando desespero às autoridades locais - principalmente em Sinhozinho Malta e Porcina (Regina Duarte), que ficou conhecida como a viúva de Roque - e confusões entre os misteriosos moradores.
Continua na memória
As dançarinas Ninon (Claudia Raia) e Rosaly (Isis de Oliveira) deixavam os homens de Asa Branca loucos com suas performances
Assim como Lima, outros atores do elenco recordam com muito carinho este trabalho, como a hoje consagrada Claudia Raia, que na novela deu vida à Ninon, uma das cobiçadas dançarinas da boate Sexus. A artista acredita que a trama foi uma grande oportunidade no início de sua carreira. "Foi uma novela com atores extraordinários, uma direção maravilhosa. Entrei com 18 anos, tentando me enquadrar no meio daquelas estrelas, tive a sorte de fazer esse papel crescer durante aquela história incrível e acabou caindo nas graças do público", contou a atriz, no Vídeo Show. Saudosa, Claudia afirmou que, mesmo tanto tempo depois, ela poderia protagonizar a história nos dias de hoje. "Adoraria interprretar a Viúva Porcina!É um dos poucos papeis que me imagino fazendo. Amo tudo messa personagem. O que era aquele figurino, gente? Maravilhoso".
E um remake é possível? Partindo da 'sugestão' de Claudia, seria possível uma nova leitura, assim como ocorreu com outras obras 'antigas', entre elas O Astro, O Rebu e Saramandaia? Se depender dos amantes de novelas, claro que sim, no entanto, o diretor de Roque Santeiro, Jayme Monjardim, não deixa muita esperança ao público. "Acho impossível fazer um remake. A mesma coisa é com Pantanal (exibida pela Rede Manchete). Essas tramas foram feitas em momentos muito específicos do Brasil", analisa.
Proibida na estreia!
O primeiro capítulo de Roque Santeiro, em 1985, foi cercado de expectativas, principalmente, por se tratar de uma obra que havia tido a exibição proibida 10 anos antes. Isso mesmo! Dias Gomes (o autor) - junto a Aguinaldo Silva - tentou fazer a adaptação de sua peça teatral, O Berço do Herói, escrita em 1963 e censurada em 1965. O folhetim teve os primeiros 30 capítulos gravados, porém, no dia da estreia, em 27 de agosto de 1975, foi proibida de ir ao ar pelo regime militar. Na ocasião, o então locutor do Jornal Nacional, Cid Moreira, leu no ar um editorial assinado pelo presidente da Rede Globo, Roberto Marinho, anunciando o veto. E a versão de 1985 era praticamente a mesma da original e poucos personagens foram introduzidos, mas Asa Branca deixou de ser apenas uma cidade do interior da Bahia para representar uma mistura de várias regiões brasileiras. Na censura da 1 versão, a Globo teve apenas três meses para produzir Pecado Capital, de Janete Clair.
Regina Duarte ganhou o papel que anteriormente foi de Betty Faria. José Wilker substituiu Francisco Cuoco como o protagonista Roque Santeiro. Já o diretor Dennis Carvalho interpretava o personagem Roberto Mathias, que acabou sendo vivido pelo cantor Fábio Jr.
Roberto Mathias (Fábio Jr.) interpretava um galã de cinema.
Outros personagem do elenco
Maurício Mattar fez sua estreia na TV, na pele do João Ligeiro
Alexandre Frota era o produtor de cinema Luizão, que se encantou por Matilde (Ioná Magalhães)
Othon Basto era Ronaldo César, um dos vilões da história.
O prefeito Florindo Abelha (Ary Fontoura) e sua esposa, a hilária Dona Pombinha (Eloísa Mafalda)
Média de audiência do último capítulo de Roque Santeiro: 95 pontos.
Recorde imbatível
Média de audiência do último capítulo de Roque Santeiro: 95 pontos.
E em tempos de baixas audiências, como ocorre em Babilônia, e até mesmo quando alguma trama marca algo em torno de 35 pontos de média (considerada ótima para o horário nobre), Roque Santeiro deixa ainda mais saudades - nos autores, direção e, principalmente, nos anunciantes.
Tudo porque a novela parou o Brasil na exibição de seu último capítulo, em 21 de fevereiro de 1986, com inacreditáveis 100 pontos de pico.
Quando foi reprisada pela primeira vez, em 1991, a audiência foi satisfatória, em torno de 36 pontos (muito maior do que às duas séries estrangeiras que ocupavam o horário).
Curiosidades da atração
Final surpresa - Uma das grandes expectativas era com quem viúva Porcina terminaria a história. Para evitar qe vazassem notícias sobre o destino da personagem, três cenas foram gravadas para o último capítulo.
Perucas famosas - Além das pulseiras e bordões, as perucas eram marcas registradas de Sinhozinho Malta, que tinha um armário repleto delas. "Custou muito ajustar isso! Decidimos usá-las apenas no estúdio. Nas gravações externas, usávamos chapéu, porque as perucas voavam nas cenas a cavalo", contou Lima Duarte.
Cidadezinhas típicas - Roque Santeiro deu o ponta pé inicial para tramas com cidades fictícias do sertão nordestino, , e com características bem parecidas, entre elas Santana do Agreste (Tieta), Resplendor (Pedra Sobre Pedra), Greenville (A Indomada) e Tubiacanga (Fera Ferida).
Realismo fantástico - Havia um 'lobisomem' que atacava as mulheres. O sombrio professor Astromar (Rui Resende) era o principal suspeito (fato que se confirmou no final).
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