Webdoc novela - Irmãos Coragem - 1ª versão (1970)
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TRAMA PRINCIPAL
Autoria: Janete Clair
Direção: Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury
Período de Exibição: 08/06/1970 - 12/06/1971
Horário: 20h
Nº de capítulos: 328
Direção: Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury
Período de Exibição: 08/06/1970 - 12/06/1971
Horário: 20h
Nº de capítulos: 328
Em 1970, enquanto o Brasil conquistava o tricampeonato de futebol na Copa do Mundo do México e presos políticos eram torturados pelo regime militar, Janete Clair se consagrava como novelista com um faroeste que fazia uma analogia entre a realidade política do país e o poder arbitrário de um coronel na fictícia Coroado, localizada na divisa de Minas Gerais com Goiás, e cuja principal atividade econômica é o garimpo. O despótico latifundiário Pedro Barros (Gilberto Martinho) quer controlar o comércio de diamantes na região e, para isso, corrompe a polícia, compra votos e oprime a população, tendo sob seu comando um grupo de jagunços. Contra seu poder se insurgem João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo), os irmãos Coragem, filhos de Sebastião (Antônio Vitor) e Sinhana (Zilka Sallaberry).
O maior conflito da trama tem início depois que João encontra um grande diamante. Embora seja de natureza pacata e tente resolver tudo através do diálogo e dentro da legalidade, João, após várias injustiças cometidas pelo coronel Barros, perde a confiança nas instituições e torna-se um fora da lei. Ele vira o líder de um bando armado de garimpeiros injustiçados e passa a usar a força para confrontar os inimigos. Jerônimo, por sua vez, alia a ambição à sede de justiça e entra para a política, no partido de oposição, com o ideal de brigar por mudanças na região. O filho mais novo dos Coragem, Duda, deixa Coroado e vira um astro do futebol – uma estratégia da autora para alinhar a trama à euforia com o futebol na época. Tempos depois, volta à cidade e é ferido na perna em uma emboscada contra João, e precisa lutar para voltar a jogar.
As histórias de amor da novela foram protagonizadas pelas duplas Tarcísio Meira e Glória Menezes – a atriz interpretava a personagem Lara, filha de Pedro Barros, que assumia outras personalidades, como a sedutora Diana; Cláudio Marzo e Regina Duarte (Ritinha); e Cláudio Cavalcanti (Jerônimo) e Lúcia Alves (Potira).
Os capangas de Pedro Barros, liderados por Juca Cipó (Emiliano Queiroz) e Lourenço (Hemílcio Fróes), invadem a casa da família Coragem atrás do diamante. Na ação, Sebastião morre, e João jura se vingar da morte do pai. Lourenço foge com o diamante e se esconde na casa de sua mulher, Branca (Neuza Amaral). Ele havia feito um trato com um pistoleiro contratado por Pedro Barros para dividirem o dinheiro da venda da pedra.
João vai atrás de Lourenço para fazer justiça e, dias depois, o capataz aparece morto, com o rosto desfigurado. De vítima, os Coragem passam a algozes, com João acusado de assassinato. Mas a autoria do crime não é revelada ao público. Mesmo Lara, filha de Pedro Barros e a paixão de João, transformada em Diana, vira suspeita do assassinato: ela teria matado o capataz para se vingar da surra que a fez perder o bebê de João. Pedro Barros, que foi roubado por Lourenço e ainda descobriu a relação extraconjugal de sua mulher, Estela (Glauce Rocha), com seu capataz, é outro suspeito. O coronel expulsa Estela de casa, João é preso, e Lara é internada em uma clínica.
Jerônimo pensa em desistir de sua candidatura à prefeitura e planeja uma fuga para tirar João da prisão, já que a população acredita que ele é mesmo culpado. Para evitar que isto aconteça, João leva todos a acreditarem que ele e o irmão estão em lados opostos, ou seja, que Jerônimo também crê que João seja culpado e que deseja sua punição. João consegue fugir da cadeia e vira o líder de um bando de garimpeiros explorados por Pedro Barros e outros donos de garimpo.
Em meio a constantes trocas de tiros entre seu bando e os jagunços de Pedro Barros, João impõe sucessivas derrotas ao coronel, e passa a comprar as pedras dos garimpeiros pelo dobro do preço. Até Sinhana, a “Mãe Coragem”, começa a trabalhar como garimpeira, para ajudar a capitalizar o filho. Lara, que havia ido ao encontro do marido, rompe com ele para protegê-lo, mas o afastamento dura pouco. Entre suas idas e vindas, continua se transformando em Diana. A certa altura, assume uma terceira personalidade, a de Márcia Lemos, uma mulher solteira e independente, que começa a trabalhar como repórter em um jornal. Na pele de Márcia, Lara não reconhece João, mas também acaba se envolvendo com ele, e engravida.
Em meio a esses acontecimentos, Lourenço, que todos pensavam estar morto, aparece vivo na trama: sua morte não passou de uma farsa, que contou com a cumplicidade de sua mulher, Branca (Neuza Amaral). Alberto (Michel Robin), filho dos dois, desconhece a verdade e tenta matar João (Tarcísio Meira) para se vingar da morte do pai. João, no entanto, salva sua vida, e Alberto passa a segui-lo como integrante de seu bando.
No decorrer da história, após muita procura pelo diamante, a farsa de Lourenço é revelada: ele roubou a pedra, matou o pistoleiro que o ajudou e fez todos acreditarem que era ele o morto. Depois assumiu uma nova identidade. Mas um acidente de carro fez com que ele fosse hospitalizado, e o diamante foi parar nas mãos de uma enfermeira. Dias antes, Lourenço voltara a procurar Estela, a ex-mulher de Pedro Barros, propondo uma reaproximação, e contando sobre o diamante. Ela já estava envolvida com Hernani (Paulo Araújo), o inescrupuloso empresário de Duda, e os dois tramaram contra Lourenço, que acabou assassinado. Disposto a recuperar o diamante, Hernani seduziu a enfermeira e matou Estela depois que ela descobriu sua traição. Capturado por João, Hernani conta toda a verdade e vai preso. João recupera seu diamante.
No fim da história, após a morte de Jerônimo e Potira em uma emboscada, João, revoltado, destrói o diamante, que julga responsável por todas as tragédias que abalaram sua família e a cidade de Coroado. Pedro Barros enlouquece, incendeia sua casa e a cidade, e deixa-se consumir pelo fogo. João, ao lado de Lara e Sinhana, reúne os moradores para reconstruir uma nova
cidade, livre de todo jugo e exploração.
O maior conflito da trama tem início depois que João encontra um grande diamante. Embora seja de natureza pacata e tente resolver tudo através do diálogo e dentro da legalidade, João, após várias injustiças cometidas pelo coronel Barros, perde a confiança nas instituições e torna-se um fora da lei. Ele vira o líder de um bando armado de garimpeiros injustiçados e passa a usar a força para confrontar os inimigos. Jerônimo, por sua vez, alia a ambição à sede de justiça e entra para a política, no partido de oposição, com o ideal de brigar por mudanças na região. O filho mais novo dos Coragem, Duda, deixa Coroado e vira um astro do futebol – uma estratégia da autora para alinhar a trama à euforia com o futebol na época. Tempos depois, volta à cidade e é ferido na perna em uma emboscada contra João, e precisa lutar para voltar a jogar.
As histórias de amor da novela foram protagonizadas pelas duplas Tarcísio Meira e Glória Menezes – a atriz interpretava a personagem Lara, filha de Pedro Barros, que assumia outras personalidades, como a sedutora Diana; Cláudio Marzo e Regina Duarte (Ritinha); e Cláudio Cavalcanti (Jerônimo) e Lúcia Alves (Potira).
Os capangas de Pedro Barros, liderados por Juca Cipó (Emiliano Queiroz) e Lourenço (Hemílcio Fróes), invadem a casa da família Coragem atrás do diamante. Na ação, Sebastião morre, e João jura se vingar da morte do pai. Lourenço foge com o diamante e se esconde na casa de sua mulher, Branca (Neuza Amaral). Ele havia feito um trato com um pistoleiro contratado por Pedro Barros para dividirem o dinheiro da venda da pedra.
João vai atrás de Lourenço para fazer justiça e, dias depois, o capataz aparece morto, com o rosto desfigurado. De vítima, os Coragem passam a algozes, com João acusado de assassinato. Mas a autoria do crime não é revelada ao público. Mesmo Lara, filha de Pedro Barros e a paixão de João, transformada em Diana, vira suspeita do assassinato: ela teria matado o capataz para se vingar da surra que a fez perder o bebê de João. Pedro Barros, que foi roubado por Lourenço e ainda descobriu a relação extraconjugal de sua mulher, Estela (Glauce Rocha), com seu capataz, é outro suspeito. O coronel expulsa Estela de casa, João é preso, e Lara é internada em uma clínica.
Jerônimo pensa em desistir de sua candidatura à prefeitura e planeja uma fuga para tirar João da prisão, já que a população acredita que ele é mesmo culpado. Para evitar que isto aconteça, João leva todos a acreditarem que ele e o irmão estão em lados opostos, ou seja, que Jerônimo também crê que João seja culpado e que deseja sua punição. João consegue fugir da cadeia e vira o líder de um bando de garimpeiros explorados por Pedro Barros e outros donos de garimpo.
Em meio a constantes trocas de tiros entre seu bando e os jagunços de Pedro Barros, João impõe sucessivas derrotas ao coronel, e passa a comprar as pedras dos garimpeiros pelo dobro do preço. Até Sinhana, a “Mãe Coragem”, começa a trabalhar como garimpeira, para ajudar a capitalizar o filho. Lara, que havia ido ao encontro do marido, rompe com ele para protegê-lo, mas o afastamento dura pouco. Entre suas idas e vindas, continua se transformando em Diana. A certa altura, assume uma terceira personalidade, a de Márcia Lemos, uma mulher solteira e independente, que começa a trabalhar como repórter em um jornal. Na pele de Márcia, Lara não reconhece João, mas também acaba se envolvendo com ele, e engravida.
Em meio a esses acontecimentos, Lourenço, que todos pensavam estar morto, aparece vivo na trama: sua morte não passou de uma farsa, que contou com a cumplicidade de sua mulher, Branca (Neuza Amaral). Alberto (Michel Robin), filho dos dois, desconhece a verdade e tenta matar João (Tarcísio Meira) para se vingar da morte do pai. João, no entanto, salva sua vida, e Alberto passa a segui-lo como integrante de seu bando.
No decorrer da história, após muita procura pelo diamante, a farsa de Lourenço é revelada: ele roubou a pedra, matou o pistoleiro que o ajudou e fez todos acreditarem que era ele o morto. Depois assumiu uma nova identidade. Mas um acidente de carro fez com que ele fosse hospitalizado, e o diamante foi parar nas mãos de uma enfermeira. Dias antes, Lourenço voltara a procurar Estela, a ex-mulher de Pedro Barros, propondo uma reaproximação, e contando sobre o diamante. Ela já estava envolvida com Hernani (Paulo Araújo), o inescrupuloso empresário de Duda, e os dois tramaram contra Lourenço, que acabou assassinado. Disposto a recuperar o diamante, Hernani seduziu a enfermeira e matou Estela depois que ela descobriu sua traição. Capturado por João, Hernani conta toda a verdade e vai preso. João recupera seu diamante.
No fim da história, após a morte de Jerônimo e Potira em uma emboscada, João, revoltado, destrói o diamante, que julga responsável por todas as tragédias que abalaram sua família e a cidade de Coroado. Pedro Barros enlouquece, incendeia sua casa e a cidade, e deixa-se consumir pelo fogo. João, ao lado de Lara e Sinhana, reúne os moradores para reconstruir uma nova
cidade, livre de todo jugo e exploração.
GALERIA DE PERSONAGENS
Autoria: Janete Clair
Direção: Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury
Período de Exibição: 08/06/1970 - 12/06/1971
Horário: 20h
Nº de capítulos: 328
Direção: Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury
Período de Exibição: 08/06/1970 - 12/06/1971
Horário: 20h
Nº de capítulos: 328
JOÃO CORAGEM (Tarcísio Meira) – Filho de Sinhana (Zilka Sallaberry) e Sebastião (Antônio Vitor), e irmão de Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo). Tem seu próprio garimpo e é um dos principais opositores de Pedro Barros (Gilberto Martinho), para quem é obrigado a vender suas pedras. Não gosta de violência, e prefere acreditar na lei. Vira líder de um grupo de garimpeiros justiceiros e se envolve com a filha do seu inimigo, Lara (Glória Menezes).
JERÔNIMO CORAGEM (Cláudio Cavalcanti) – Garimpeiro honesto, filho de Sinhana (Zilka Sallaberry) e Sebastião (Antônio Vitor), e irmão de João (Tarcísio Meira) e Duda (Cláudio Marzo). Entra para a política para lutar contra o poder de Pedro Barros (Gilberto Martinho). É apaixonado por Potira (Lúcia Alves), irmã de criação.
DUDA CORAGEM (Cláudio Marzo) - Filho de Sinhana (Zilka Sallaberry) e Sebastião (Antônio Vitor), irmão de João (Tarcísio Meira) e Jerônimo (Cláudio Cavalcanti). Jogador do Flamengo. Casa-se com Ritinha (Regina Duarte).
SINHANA (Zilka Sallaberry) – Mãe de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo), casada com Sebastião (Antônio Vitor). Mulher de fibra, sofrida e honesta.
SEBASTIÃO (Antônio Vitor) – Pai de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo), casado com Sinhana (Zilka Sallaberry). Uma das vítimas de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e seus jagunços.
POTIRA (Lúcia Alves) – Mestiça, mistura de índio com branco. Mora com Sinhana (Zilka Sallaberry) e Sebastião (Antônio Vitor), a quem considera como pais. Sinhana desconfia que ela seja filha de Sebastião com uma índia. Ele a trouxe para Coroado depois de uma viagem à Goiás, onde trabalhou como garimpeiro. É tratada como irmã de criação de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo). Apaixonada por Jerônimo.
CORONEL PEDRO BARROS (Gilberto Martinho) – Manda-chuva de Coroado, déspota que usa de arbitrariedade e prepotência para controlar as áreas de garimpo na cidade, não admitindo que os garimpeiros vendam pedras para os gringos. Pai de Lara (Glória Menezes) e marido de Estela (Glauce Rocha), tem um grupo de jagunços sob seu comando.
ESTELA (Glauce Rocha) – Mulher de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e mãe de Lara (Glória Menezes). Bonita e excessivamente vaidosa, não gosta de Coroado, onde diz ter perdido sua mocidade. Aos 15 anos, foi obrigada pelo pai a se casar, como pagamento de uma dívida de jogo. Considera o marido um roceiro grosso, sujo e assassino. Frequenta casas de jogos, onde se endivida. Tem um caso com Lourenço (Hemílcio Fróes), capataz de seu marido.
LARA/DIANA/MÁRCIA (Glória Menezes) – Maria de Lara é filha de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e Estela (Glauce Rocha). Calma, sensata e educada, formou-se professora no Rio de Janeiro. Apresenta distúrbios de comportamento que a fazem mudar de personalidade, transformando-se na vulgar Diana. Tempos depois, assume uma terceira personalidade, a da equilibrada Márcia.
DALVA (Mirian Pires) – Rancorosa tia de Lara (Glória Menezes) e irmã de Estela (Glauce Rocha). Abrigou a sobrinha no Rio de Janeiro.
JUCA CIPÓ (Emiliano Queiroz) – Jagunço de Pedro Barros (Gilberto Martinho), tem problemas mentais. Vingativo, sádico e capaz de matar por mil cruzeiros ou por nada. Faz maldades sem ter consciência de seus atos.
RITINHA / RITA DE CÁSSIA (Regina Duarte) – Filha do Dr. Maciel (Ênio Santos), jovem ingênua e romântica, namorada de infância de Duda (Cláudio Marzo). Tinha 12 anos quando ele deixou a cidade.
MACIEL (Ênio Santos) – Salvador Maciel é pai de Ritinha (Regina Duarte), e médico da cidade. Alcoólatra.
DOMINGAS ALMEIDA (Ana Ariel) – Empregada na casa de Maciel (Ênio Santos), é responsável por Ritinha (Regina Duarte).
PAULA (Myriam Pérsia) – Namorada de Duda (Cláudio Marzo) quando ele passa a morar no Rio de Janeiro.
HERNANI (Paulo Araújo) – Irmão de Paula (Myriam Pérsia) e empresário de Duda (Cláudio Marzo). Interesseiro e mau caráter, revela-se um vilão.
BRAZ CANOEIRO (Milton Gonçalves) – Garimpeiro amigo da família Coragem. Leal e bom caráter, casado com Cema (Suzana Faíni). Sofre nas mãos dos jagunços de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
CEMA (Suzana Faíni) – Mulher de Braz Canoeiro (Milton Gonçalves).
INDAIÁ (Jurema Penna) – Mãe de Potira (Lúcia Alves). Índia introvertida, meio seca e discreta. Chega no capítulo 38, e vai trabalhar como criada na casa de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
LOURENÇO (Hemílcio Fróes) – Rústico, forte e decidido, Lourenço D’Ávila é braço direito de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e seu principal capataz. Tem um caso com Estela (Glauce Rocha).
BRANCA (Neuza Amaral) – Esposa de Lourenço (Hemílcio Fróes). Mulher simples, professora, conhece bem o caráter do marido, mas o ama. Mãe de Alberto (Michel Robin).
PADRE BENTO (Macedo Neto) – O padre de Coroado.
GÉRSON LOUZADA (Ivan Cândido) – Delegado de Coroado.
DIOGO FALCÃO (Carlos Eduardo Dolabella) - Delegado de Coroado.
CARMEM VALÉRIA (Dorinha Duval) – Cantora, mulher de Neco (Antônio Andrade).
RODRIGO CÉSAR VIDIGAL (José Augusto Branco) – Promotor, une-se a João (Tarcísio Meira) para fazer justiça, e apaixona-se por Potira (Lúcia Alves).
DEOLINDA (Monah Delacy) – Viúva do prefeito Jorginho (B. de Paiva), mãe de Margarida (Leda Lúcia). Moralista, sonha em ver a filha arrumar um marido. Apoia o casamento de Margarida com Jerônimo e a candidatura do futuro genro.
MARGARIDA (Leda Lúcia) – Filha do prefeito Jorginho (B. de Paiva) e de Deolinda (Monah Delacy).
SIQUEIRA (Fernando José) - Deputado federal, extrovertido, falador, político à velha maneira, caçador de votos, procurando agradar a todos. Pai de Lídia (Sônia Braga). Aparece no capítulo 134.
LÍDIA (Sônia Braga) – Jovem bonita, alegre, filha única do deputado Siqueira (Fernando José), um tanto sofisticada e de espírito sempre propenso a gozar as ingenuidades do povo do interior. Envolve-se com Jerônimo (Cláudio Cavalcanti). Aparece no capítulo 134.
LÁZARO (Dary Reis) – Fugitivo da cadeia de Coroado, dividiu a cela com João (Tarcísio Meira) e passa a integrar seu bando, agindo sempre com violência.
TULA (Yara Amaral) - Viúva rica e bonita, à procura de um novo amor. Nessa busca ela faz várias experiências, mas nenhum homem agrada. Envolve-se com Duda (Cláudio Marzo).
YOLANDA RODRIGUES (Ângela Leal) – Enfermeira que atende Lourenço (Hemílcio Fróes) após um acidente de carro. O diamante foi parar, temporariamente, nas mãos dela.
ARTUR – Marido de Dalva (Mirian Pires).
RAUL – Tio de Lara (Glória Menezes), mora no Rio de Janeiro.
GENTIL PALHARES (Arthur Costa Filho) – Dono da pensão de Coroado.
MANUELA/PORTUGUESA (Lourdinha Bittencourt) – Mulher de Gentil (Arthur Costa Filho).
JORGE CAMPOS / JORGINHO (B. de Paiva) – Prefeito de Coroado.
JUQUINHA – Chefe dos Correios de Coroado.
MANECO – Ex-presidente da associação de garimpeiros de Coroado.
ANACLETO – Barbeiro de Coroado.
ISAURA – Empregada de Ritinha (Regina Duarte).
DAMIÃO (Arnaldo Weiss) – Ex-goleiro do Flamengo. Devido à indisciplina, prejudicou sua carreira e virou roupeiro do time.
BEATO ZACARIAS (Átila Almeida) - Um fanático de fala mansa, que Pedro Barros (Gilberto Martinho) manda trazer de Goiás para tentar curar Lara (Glória Menezes).
MOREIRA (Felipe Wagner) – Editor do jornal A Luz de Coroado.
DR. JARBAS (Moacyr Dériquem) – Diretor do jornal Folha de Minas, em que Lara/Márcia (Glória Menezes) vai trabalhar.
ALBERTO (Michel Robin) – Filho de Lourenço (Hemílcio Fróes) e Branca (Neuza Amaral).
RAFAEL MARQUES (Renato Master) – Jovem psiquiatra, contactado por Dalva (Mirian Pires) para tratar de Lara (Glória Menezes).
LAPORT (José Steimberg) – Joalheiro Laport.
JOSÉ – Empregado da casa de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
NECO (Antônio Andrade) – Jogador, amigo de Duda (Cláudio Marzo), casado com Carmem Valéria (Dorinha Duval).
DR. ADONIAS – Advogado do Flamengo.
OTO – Chofer de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
ZECA – Jagunço de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
ZECA – Amigo de João (Tarcísio Meira).
REUNA - Jagunço de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
MATILDE – Mulher do massagista do Flamengo.
VIRGÍLIO – Pistoleiro contratado por Pedro Barros (Gilberto Martinho) para dar cabo dos Coragem.
FAUSTO PAIVA (Telmo Avelar) – Técnico do Flamengo.
LUCIO BARBOZA – Médico de Duda (Cláudio Marzo).
ANA – Telefonista de Coroado.
HEREIRA – Diretor do Flamengo.
D. DIRCE – Enfermeira da clínica onde trabalha Rafael (Renato Master).
CARLA – Filha de Carmem (Dorinha Duval) e Neco (Antônio Andrade).
DR. AMADEU – Diretor do hospital São Felix, onde Dr. Maciel (Ênio Santos) vai trabalhar.
RODOLFO SOUZA – Diretor do clube Campestre.
HORÁCIO – Homem que paquera Diana (Glória Menezes).
DONA SILVIA – Vendedora em uma mercearia no Rio de Janeiro, vizinha de Ritinha (Regina Duarte).
JOAQUIM VENÂNCIO – Velho garimpeiro, maltrapilho. No passado, encontrou uma grande pedra de diamante e teve de vendê-la por um preço muito baixo.
DR. AMADEU – Velho simpático.
INÁCIO – Intermediador da venda de pedras encontradas por João (Tarcísio Meira) e seus companheiros.
CLEMENTE – Garimpeiro injustiçado, entra para o bando de João (Tarcísio Meira).
FRANCISCO – Capataz de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
MANUEL PEREIRA / MANUELZINHO – Farmacêutico, candidato à prefeitura de Coroado.
ALMEIDA – Intermediário de João (Tarcísio Meira) no negócio de diamantes.
INÁCIO – Cantador de Coroado.
SR. WALDEMAR – Conselheiro do Corinthians.
ZÉ BAHIANO – Integrante do bando de João (Tarcísio Meira).
CARLOS MAURO – Médico que substitui Rafael (Renato Master) no tratamento de Lara (Glória Menezes).
DUDA CORAGEM (Cláudio Marzo) - Filho de Sinhana (Zilka Sallaberry) e Sebastião (Antônio Vitor), irmão de João (Tarcísio Meira) e Jerônimo (Cláudio Cavalcanti). Jogador do Flamengo. Casa-se com Ritinha (Regina Duarte).
SINHANA (Zilka Sallaberry) – Mãe de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo), casada com Sebastião (Antônio Vitor). Mulher de fibra, sofrida e honesta.
SEBASTIÃO (Antônio Vitor) – Pai de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo), casado com Sinhana (Zilka Sallaberry). Uma das vítimas de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e seus jagunços.
POTIRA (Lúcia Alves) – Mestiça, mistura de índio com branco. Mora com Sinhana (Zilka Sallaberry) e Sebastião (Antônio Vitor), a quem considera como pais. Sinhana desconfia que ela seja filha de Sebastião com uma índia. Ele a trouxe para Coroado depois de uma viagem à Goiás, onde trabalhou como garimpeiro. É tratada como irmã de criação de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo). Apaixonada por Jerônimo.
CORONEL PEDRO BARROS (Gilberto Martinho) – Manda-chuva de Coroado, déspota que usa de arbitrariedade e prepotência para controlar as áreas de garimpo na cidade, não admitindo que os garimpeiros vendam pedras para os gringos. Pai de Lara (Glória Menezes) e marido de Estela (Glauce Rocha), tem um grupo de jagunços sob seu comando.
ESTELA (Glauce Rocha) – Mulher de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e mãe de Lara (Glória Menezes). Bonita e excessivamente vaidosa, não gosta de Coroado, onde diz ter perdido sua mocidade. Aos 15 anos, foi obrigada pelo pai a se casar, como pagamento de uma dívida de jogo. Considera o marido um roceiro grosso, sujo e assassino. Frequenta casas de jogos, onde se endivida. Tem um caso com Lourenço (Hemílcio Fróes), capataz de seu marido.
LARA/DIANA/MÁRCIA (Glória Menezes) – Maria de Lara é filha de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e Estela (Glauce Rocha). Calma, sensata e educada, formou-se professora no Rio de Janeiro. Apresenta distúrbios de comportamento que a fazem mudar de personalidade, transformando-se na vulgar Diana. Tempos depois, assume uma terceira personalidade, a da equilibrada Márcia.
DALVA (Mirian Pires) – Rancorosa tia de Lara (Glória Menezes) e irmã de Estela (Glauce Rocha). Abrigou a sobrinha no Rio de Janeiro.
JUCA CIPÓ (Emiliano Queiroz) – Jagunço de Pedro Barros (Gilberto Martinho), tem problemas mentais. Vingativo, sádico e capaz de matar por mil cruzeiros ou por nada. Faz maldades sem ter consciência de seus atos.
RITINHA / RITA DE CÁSSIA (Regina Duarte) – Filha do Dr. Maciel (Ênio Santos), jovem ingênua e romântica, namorada de infância de Duda (Cláudio Marzo). Tinha 12 anos quando ele deixou a cidade.
MACIEL (Ênio Santos) – Salvador Maciel é pai de Ritinha (Regina Duarte), e médico da cidade. Alcoólatra.
DOMINGAS ALMEIDA (Ana Ariel) – Empregada na casa de Maciel (Ênio Santos), é responsável por Ritinha (Regina Duarte).
PAULA (Myriam Pérsia) – Namorada de Duda (Cláudio Marzo) quando ele passa a morar no Rio de Janeiro.
HERNANI (Paulo Araújo) – Irmão de Paula (Myriam Pérsia) e empresário de Duda (Cláudio Marzo). Interesseiro e mau caráter, revela-se um vilão.
BRAZ CANOEIRO (Milton Gonçalves) – Garimpeiro amigo da família Coragem. Leal e bom caráter, casado com Cema (Suzana Faíni). Sofre nas mãos dos jagunços de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
CEMA (Suzana Faíni) – Mulher de Braz Canoeiro (Milton Gonçalves).
INDAIÁ (Jurema Penna) – Mãe de Potira (Lúcia Alves). Índia introvertida, meio seca e discreta. Chega no capítulo 38, e vai trabalhar como criada na casa de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
LOURENÇO (Hemílcio Fróes) – Rústico, forte e decidido, Lourenço D’Ávila é braço direito de Pedro Barros (Gilberto Martinho) e seu principal capataz. Tem um caso com Estela (Glauce Rocha).
BRANCA (Neuza Amaral) – Esposa de Lourenço (Hemílcio Fróes). Mulher simples, professora, conhece bem o caráter do marido, mas o ama. Mãe de Alberto (Michel Robin).
PADRE BENTO (Macedo Neto) – O padre de Coroado.
GÉRSON LOUZADA (Ivan Cândido) – Delegado de Coroado.
DIOGO FALCÃO (Carlos Eduardo Dolabella) - Delegado de Coroado.
CARMEM VALÉRIA (Dorinha Duval) – Cantora, mulher de Neco (Antônio Andrade).
RODRIGO CÉSAR VIDIGAL (José Augusto Branco) – Promotor, une-se a João (Tarcísio Meira) para fazer justiça, e apaixona-se por Potira (Lúcia Alves).
DEOLINDA (Monah Delacy) – Viúva do prefeito Jorginho (B. de Paiva), mãe de Margarida (Leda Lúcia). Moralista, sonha em ver a filha arrumar um marido. Apoia o casamento de Margarida com Jerônimo e a candidatura do futuro genro.
MARGARIDA (Leda Lúcia) – Filha do prefeito Jorginho (B. de Paiva) e de Deolinda (Monah Delacy).
SIQUEIRA (Fernando José) - Deputado federal, extrovertido, falador, político à velha maneira, caçador de votos, procurando agradar a todos. Pai de Lídia (Sônia Braga). Aparece no capítulo 134.
LÍDIA (Sônia Braga) – Jovem bonita, alegre, filha única do deputado Siqueira (Fernando José), um tanto sofisticada e de espírito sempre propenso a gozar as ingenuidades do povo do interior. Envolve-se com Jerônimo (Cláudio Cavalcanti). Aparece no capítulo 134.
LÁZARO (Dary Reis) – Fugitivo da cadeia de Coroado, dividiu a cela com João (Tarcísio Meira) e passa a integrar seu bando, agindo sempre com violência.
TULA (Yara Amaral) - Viúva rica e bonita, à procura de um novo amor. Nessa busca ela faz várias experiências, mas nenhum homem agrada. Envolve-se com Duda (Cláudio Marzo).
YOLANDA RODRIGUES (Ângela Leal) – Enfermeira que atende Lourenço (Hemílcio Fróes) após um acidente de carro. O diamante foi parar, temporariamente, nas mãos dela.
ARTUR – Marido de Dalva (Mirian Pires).
RAUL – Tio de Lara (Glória Menezes), mora no Rio de Janeiro.
GENTIL PALHARES (Arthur Costa Filho) – Dono da pensão de Coroado.
MANUELA/PORTUGUESA (Lourdinha Bittencourt) – Mulher de Gentil (Arthur Costa Filho).
JORGE CAMPOS / JORGINHO (B. de Paiva) – Prefeito de Coroado.
JUQUINHA – Chefe dos Correios de Coroado.
MANECO – Ex-presidente da associação de garimpeiros de Coroado.
ANACLETO – Barbeiro de Coroado.
ISAURA – Empregada de Ritinha (Regina Duarte).
DAMIÃO (Arnaldo Weiss) – Ex-goleiro do Flamengo. Devido à indisciplina, prejudicou sua carreira e virou roupeiro do time.
BEATO ZACARIAS (Átila Almeida) - Um fanático de fala mansa, que Pedro Barros (Gilberto Martinho) manda trazer de Goiás para tentar curar Lara (Glória Menezes).
MOREIRA (Felipe Wagner) – Editor do jornal A Luz de Coroado.
DR. JARBAS (Moacyr Dériquem) – Diretor do jornal Folha de Minas, em que Lara/Márcia (Glória Menezes) vai trabalhar.
ALBERTO (Michel Robin) – Filho de Lourenço (Hemílcio Fróes) e Branca (Neuza Amaral).
RAFAEL MARQUES (Renato Master) – Jovem psiquiatra, contactado por Dalva (Mirian Pires) para tratar de Lara (Glória Menezes).
LAPORT (José Steimberg) – Joalheiro Laport.
JOSÉ – Empregado da casa de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
NECO (Antônio Andrade) – Jogador, amigo de Duda (Cláudio Marzo), casado com Carmem Valéria (Dorinha Duval).
DR. ADONIAS – Advogado do Flamengo.
OTO – Chofer de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
ZECA – Jagunço de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
ZECA – Amigo de João (Tarcísio Meira).
REUNA - Jagunço de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
MATILDE – Mulher do massagista do Flamengo.
VIRGÍLIO – Pistoleiro contratado por Pedro Barros (Gilberto Martinho) para dar cabo dos Coragem.
FAUSTO PAIVA (Telmo Avelar) – Técnico do Flamengo.
LUCIO BARBOZA – Médico de Duda (Cláudio Marzo).
ANA – Telefonista de Coroado.
HEREIRA – Diretor do Flamengo.
D. DIRCE – Enfermeira da clínica onde trabalha Rafael (Renato Master).
CARLA – Filha de Carmem (Dorinha Duval) e Neco (Antônio Andrade).
DR. AMADEU – Diretor do hospital São Felix, onde Dr. Maciel (Ênio Santos) vai trabalhar.
RODOLFO SOUZA – Diretor do clube Campestre.
HORÁCIO – Homem que paquera Diana (Glória Menezes).
DONA SILVIA – Vendedora em uma mercearia no Rio de Janeiro, vizinha de Ritinha (Regina Duarte).
JOAQUIM VENÂNCIO – Velho garimpeiro, maltrapilho. No passado, encontrou uma grande pedra de diamante e teve de vendê-la por um preço muito baixo.
DR. AMADEU – Velho simpático.
INÁCIO – Intermediador da venda de pedras encontradas por João (Tarcísio Meira) e seus companheiros.
CLEMENTE – Garimpeiro injustiçado, entra para o bando de João (Tarcísio Meira).
FRANCISCO – Capataz de Pedro Barros (Gilberto Martinho).
MANUEL PEREIRA / MANUELZINHO – Farmacêutico, candidato à prefeitura de Coroado.
ALMEIDA – Intermediário de João (Tarcísio Meira) no negócio de diamantes.
INÁCIO – Cantador de Coroado.
SR. WALDEMAR – Conselheiro do Corinthians.
ZÉ BAHIANO – Integrante do bando de João (Tarcísio Meira).
CARLOS MAURO – Médico que substitui Rafael (Renato Master) no tratamento de Lara (Glória Menezes).
CURIOSIDADES
Autoria: Janete Clair
Direção: Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury
Período de Exibição: 08/06/1970 - 12/06/1971
Horário: 20h
Nº de capítulos: 328
Direção: Daniel Filho, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury
Período de Exibição: 08/06/1970 - 12/06/1971
Horário: 20h
Nº de capítulos: 328
Em Irmãos Coragem foram criadas várias tramas, dando prosseguimento à renovação da linguagem das telenovelas iniciada com Véu de Noiva (1969), também de Janete Clair, e Verão Vermelho (1969), de Dias Gomes. O formato permitiu à autora maior liberdade para modificar a narrativa em função da pressão da Censura Federal ou da insatisfação da trajetória de algum personagem.
Janete Clair escreveu a novela sozinha, sem o auxílio de qualquer outro colaborador. A autora afirmou ter se inspirado no romance Os Irmãos Karamazov, de Fiodor Dostoiévski, para dar vida aos irmãos Coragem. Baseou-se, ainda, no livro As Três Faces de Eva, de Corbett H. Thigpen e Hervey M. Checkley, para compor a tripla personalidade de Lara (Glória Menezes). E recorreu à peça Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, para construir o papel de Sinhana (Zilka Sallaberry), a mãe de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo).
Segundo Daniel Filho, o casal Jerônimo e Potira (Lúcia Alves) foi inspirado no filme Duelo ao Sol (1946), estrelado por Gregory Peck e Jennifer Jones.
Para gravar na fictícia Coroado, o elenco e a equipe de produção da novela enfrentaram vários problemas. Era comum os atores e produtores se depararem com animais, como cobras e jacarés. Com as chuvas, a área ficava completamente inundada, o que atrapalhava as gravações. Não raras vezes, o elenco teve que virar a noite trabalhando para não atrasar o cronograma de trabalho.
Irmãos Coragem foi um dos primeiros trabalhos de direção de Milton Gonçalves, que interpretava o personagem Braz Canoeiro na novela. O ator já ajudava Daniel Filho, dirigindo algumas cenas, quando passou a dividir a direção com ele.
A novela contava com muitas cenas de personagens andando a cavalo mas, segundo Milton Gonçalves, o único que sabia montar era Tarcísio Meira. O ator levou seu próprio cavalo para as gravações.
Glória Menezes contou que teve meningite e ficou afastada da novela durante um mês. Apesar de ser uma das personagens principais, sua doença não prejudicou as gravações e o andamento da trama, pois Janete Clair tinha escrito cerca de 30 capítulos de frente.
Janete Clair já demonstrava, na época, a preocupação em atender a algumas expectativas dos telespectadores. Em cena do capítulo 68, João Coragem (Tarcísio Meira) vai à delegacia e recebe voz de prisão, mas tenta resistir, e parte para cima do delegado Falcão (Carlos Eduardo Dolabella). Os soldados só conseguem agarrar o garimpeiro depois de ele socar bastante o delegado, que estava envolvido em várias tramoias de Pedro Barros (Gilberto Martinho). Ao que parece, o público esperava ver uma reação mais contundente de João, sempre avesso a agir com violência. No script, a autora manda um recado para o ator Carlos Eduardo Dolabella: “Desculpe, Falcão, mas este é um pedido do público, que não se poderia deixar de atender. Aliás, bem merecido.”
Irmãos Coragem foi a segunda novela mais longa da TV Globo, durando praticamente um ano no ar. A história reuniu o maior elenco em telenovelas até então, e obteve mais audiência do que a final da Copa de 1970, entre Brasil e Itália – o jogo foi apresentado num domingo e, no dia seguinte, a audiência da novela foi maior. Atribui-se à junção de bangue-bangue com futebol o interesse do público masculino na trama: pela primeira vez, os homens admitiram que assistiam a uma novela.
Glória Menezes conta que criou um trejeito – um leve estalo com a língua e uma piscadela – que se transformou num código para o público identificar a transformação de Diana em Lara.
Para criar o personagem Duda (Cláudio Marzo), craque do Flamengo e mostrar as angústias de um rapaz do interior que se transforma em ídolo do futebol, Janete Clair contou com a assessoria do jornalista e comentarista esportivo João Saldanha.
Para compor a tripla personalidade de Lara (Glória Menezes), a autora recorreu à assistência do neurocirurgião Pedro Sampaio.
Durante uma enchente no Rio de Janeiro, um helicóptero fotografou a cidade fictícia de Coroado. A imagem foi publicada na primeira página do jornal carioca O Dia, com o título: “O Rio está inundado”. O cenário parecia tão real que confundiu os repórteres.
A novela marcou a estreia de Sônia Braga na TV Globo e reuniu as duas duplas mais famosas da emissora na época: Tarcísio Meira e Glória Menezes, Cláudio Marzo e Regina Duarte. Os dois últimos saíram antes do final das gravações para estrelar a novela que viria em seguida no horário das 19h, Minha Doce Namorada, de Vicente Sesso.
Regina Duarte e Cláudio Marzo também fizeram par romântico nas novelas Véu de Noiva (1969), de Janete Clair, e Carinhoso (1973), de Lauro César Muniz.
A novela foi reapresentada em duas ocasiões, em forma compactada: no Festival 15 Anos da Rede Globo, em janeiro de 1980, e no Festival 25 Anos, em maio de 1990.
Irmãos Coragem marcou a estreia do diretor Reynaldo Boury na TV Globo. Ele entrou na equipe para atuar como diretor de TV, fazendo os cortes das cenas.
A novela fez tamanho sucesso que, após o seu término, Tarcísio Meira e Glória Menezes, em viagem à Bahia, foram brindados por um coro de dezenas de pessoas cantando a música-tema Irmãos Coragem.
Em uma cena levada ao ar no capítulo 213, João (Tarcísio Meira) chega em casa e Lara/Márcia (Glória Menezes) o espera. Ele fica emocionado, corre para abraçá-la e os dois se beijam apaixonadamente. Em nota que consta do script, Janete Clair pede para explorar bem o beijo romântico do casal: “Afinal, eles são casados na vida real e na novela.”
Em 1995, nas comemorações dos 30 anos da emissora, Dias Gomes e Marcílio Moraes fizeram um remake de Irmãos Coragem para as 18h. Nessa versão, Marcos Palmeira, Marcos Winter e Ilya São Paulo viveram os irmãos Coragem, respectivamente João, Duda e Jerônimo. A personagem Lara foi interpretada por Letícia Sabatella; Gabriela Duarte viveu Ritinha; e Dira Paes interpretou Potira. Laura Cardoso deu vida a Sinhana.
Janete Clair escreveu a novela sozinha, sem o auxílio de qualquer outro colaborador. A autora afirmou ter se inspirado no romance Os Irmãos Karamazov, de Fiodor Dostoiévski, para dar vida aos irmãos Coragem. Baseou-se, ainda, no livro As Três Faces de Eva, de Corbett H. Thigpen e Hervey M. Checkley, para compor a tripla personalidade de Lara (Glória Menezes). E recorreu à peça Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, para construir o papel de Sinhana (Zilka Sallaberry), a mãe de João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Cláudio Marzo).
Segundo Daniel Filho, o casal Jerônimo e Potira (Lúcia Alves) foi inspirado no filme Duelo ao Sol (1946), estrelado por Gregory Peck e Jennifer Jones.
Para gravar na fictícia Coroado, o elenco e a equipe de produção da novela enfrentaram vários problemas. Era comum os atores e produtores se depararem com animais, como cobras e jacarés. Com as chuvas, a área ficava completamente inundada, o que atrapalhava as gravações. Não raras vezes, o elenco teve que virar a noite trabalhando para não atrasar o cronograma de trabalho.
Irmãos Coragem foi um dos primeiros trabalhos de direção de Milton Gonçalves, que interpretava o personagem Braz Canoeiro na novela. O ator já ajudava Daniel Filho, dirigindo algumas cenas, quando passou a dividir a direção com ele.
A novela contava com muitas cenas de personagens andando a cavalo mas, segundo Milton Gonçalves, o único que sabia montar era Tarcísio Meira. O ator levou seu próprio cavalo para as gravações.
Glória Menezes contou que teve meningite e ficou afastada da novela durante um mês. Apesar de ser uma das personagens principais, sua doença não prejudicou as gravações e o andamento da trama, pois Janete Clair tinha escrito cerca de 30 capítulos de frente.
Janete Clair já demonstrava, na época, a preocupação em atender a algumas expectativas dos telespectadores. Em cena do capítulo 68, João Coragem (Tarcísio Meira) vai à delegacia e recebe voz de prisão, mas tenta resistir, e parte para cima do delegado Falcão (Carlos Eduardo Dolabella). Os soldados só conseguem agarrar o garimpeiro depois de ele socar bastante o delegado, que estava envolvido em várias tramoias de Pedro Barros (Gilberto Martinho). Ao que parece, o público esperava ver uma reação mais contundente de João, sempre avesso a agir com violência. No script, a autora manda um recado para o ator Carlos Eduardo Dolabella: “Desculpe, Falcão, mas este é um pedido do público, que não se poderia deixar de atender. Aliás, bem merecido.”
Irmãos Coragem foi a segunda novela mais longa da TV Globo, durando praticamente um ano no ar. A história reuniu o maior elenco em telenovelas até então, e obteve mais audiência do que a final da Copa de 1970, entre Brasil e Itália – o jogo foi apresentado num domingo e, no dia seguinte, a audiência da novela foi maior. Atribui-se à junção de bangue-bangue com futebol o interesse do público masculino na trama: pela primeira vez, os homens admitiram que assistiam a uma novela.
Glória Menezes conta que criou um trejeito – um leve estalo com a língua e uma piscadela – que se transformou num código para o público identificar a transformação de Diana em Lara.
Para criar o personagem Duda (Cláudio Marzo), craque do Flamengo e mostrar as angústias de um rapaz do interior que se transforma em ídolo do futebol, Janete Clair contou com a assessoria do jornalista e comentarista esportivo João Saldanha.
Para compor a tripla personalidade de Lara (Glória Menezes), a autora recorreu à assistência do neurocirurgião Pedro Sampaio.
Durante uma enchente no Rio de Janeiro, um helicóptero fotografou a cidade fictícia de Coroado. A imagem foi publicada na primeira página do jornal carioca O Dia, com o título: “O Rio está inundado”. O cenário parecia tão real que confundiu os repórteres.
A novela marcou a estreia de Sônia Braga na TV Globo e reuniu as duas duplas mais famosas da emissora na época: Tarcísio Meira e Glória Menezes, Cláudio Marzo e Regina Duarte. Os dois últimos saíram antes do final das gravações para estrelar a novela que viria em seguida no horário das 19h, Minha Doce Namorada, de Vicente Sesso.
Regina Duarte e Cláudio Marzo também fizeram par romântico nas novelas Véu de Noiva (1969), de Janete Clair, e Carinhoso (1973), de Lauro César Muniz.
A novela foi reapresentada em duas ocasiões, em forma compactada: no Festival 15 Anos da Rede Globo, em janeiro de 1980, e no Festival 25 Anos, em maio de 1990.
Irmãos Coragem marcou a estreia do diretor Reynaldo Boury na TV Globo. Ele entrou na equipe para atuar como diretor de TV, fazendo os cortes das cenas.
A novela fez tamanho sucesso que, após o seu término, Tarcísio Meira e Glória Menezes, em viagem à Bahia, foram brindados por um coro de dezenas de pessoas cantando a música-tema Irmãos Coragem.
Em uma cena levada ao ar no capítulo 213, João (Tarcísio Meira) chega em casa e Lara/Márcia (Glória Menezes) o espera. Ele fica emocionado, corre para abraçá-la e os dois se beijam apaixonadamente. Em nota que consta do script, Janete Clair pede para explorar bem o beijo romântico do casal: “Afinal, eles são casados na vida real e na novela.”
Em 1995, nas comemorações dos 30 anos da emissora, Dias Gomes e Marcílio Moraes fizeram um remake de Irmãos Coragem para as 18h. Nessa versão, Marcos Palmeira, Marcos Winter e Ilya São Paulo viveram os irmãos Coragem, respectivamente João, Duda e Jerônimo. A personagem Lara foi interpretada por Letícia Sabatella; Gabriela Duarte viveu Ritinha; e Dira Paes interpretou Potira. Laura Cardoso deu vida a Sinhana.
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Vídeos--selva de pedra
Fotos
A ambição pelo poder em uma metrópole deu o tom da novela, que consolidou Janete Clair como grande autora popular.
GALERIA DE PERSONAGENS
Autoria: Janete Clair
Direção: Daniel Filho e Walter Avancini
Codireção: Reynaldo Boury e Milton Gonçalves
Período de exibição: 10/04/1972 – 23/01/1973
Horário: 20h
Nº de capítulos: 243
Direção: Daniel Filho e Walter Avancini
Codireção: Reynaldo Boury e Milton Gonçalves
Período de exibição: 10/04/1972 – 23/01/1973
Horário: 20h
Nº de capítulos: 243
CRISTIANO VILHENA (Francisco Cuoco) – Jovem ambicioso do interior, filho de Sebastião (Mário Lago) e Berenice (Ana Ariel), e irmão de Diva (Dorinha Duval) e Zelinha (Tessy Callado).
SIMONE / ROSANA REIS (Regina Duarte) – filha de Chico (Arnaldo Weiss) e esposa de Cristiano (Francisco Cuoco). Sofre um atentado planejado por Miro (Carlos Verez), amigo de seu marido, finge ter morrido e deixa o Brasil. Volta ao país como uma consagrada artista plástica, sob a falsa identidade de Rosana Reis. Termina a novela com Cristiano, depois de sofrer com as ameaças de Fernanda (Dina Sfat), ex-noiva dele.
FERNANDA (Dina Sfat) – Acionista do estaleiro Celmu e noiva de Caio (Carlos Eduardo Dolabella). No decorrer da novela, envolve-se com Cristiano (Francisco Cuoco), mas, ao ser abandonada no altar, passa a alimentar um amor doentio por ele.
MIRO (Carlos Vereza) – um mau-caráter que se aproxima de Cristiano (Francisco Cuoco) na intenção de ascender socialmente, mesmo que por meios escusos. É o autor do atentado contra Simone (Regina Duarte).
CAIO (Carlos Eduardo Dolabella) – Filho de Aristides (Gilberto Martinho) e noivo de Fernanda (Dina Sfat), até que ela se envolva com Cristiano (Francisco Cuoco), seu primo.
ARISTIDES (Gilberto Martinho) – Pai de Caio (Carlos Eduardo Dolabella) e tio de Cristiano (Francisco Cuoco), presidente do estaleiro Celmu.
LAURA (Arlete Salles) – Mulher fútil, interessada em luxo e riqueza, e que está sempre atrás de namoros com velhos ricos. Casa-se com Aristides (Gilberto Marinho). Apaixona-se pelo motorista, Oswaldo (Kadu Moliterno).
SEBASTIÃO (Mário Lago) – Marido de Berenice (Ana Ariel), pai de Cristiano (Francisco Cuoco), Diva (Dorinha Duval) e Zelinha (Tessy Callado) e irmão de Aristides (Gilberto Martinho). Abriu mão de sua herança para viver como beato.
BERENICE (Ana Ariel) – Mulher de Sebastião (Mário Lago) e mãe de Cristiano (Francisco Cuoco), Diva (Dorinha Duval) e Zelinha (Tessy Callado).
DIVA (Dorinha Duval) – filha de Sebastião (Mário Lago) e Berenice (Ana Ariel) e irmã de Cristiano (Francisco Cuoco) e Zelinha (Tessy Callado).
ZELINHA (Tessy Callado) – filha de Sebastião (Mário Lago) e Berenice (Ana Ariel) e irmã de Cristiano (Francisco Cuoco) e Diva (Dorinha Duval).
WALQUÍRIA (Neuza Amaral) – Mãe de Flávia (Sônia Braga) e amante de Sérgio (Eliano de Souza).
FLÁVIA (Sônia Braga) – Filha de Walkíria (Neuza Amaral).
FRANCISCO / CHICO (Arnaldo Weiss) – Pai de Simone (Regina Duarte).
SÉRGIO (Eliano de Souza) – Amante de Walkíria (Neuza Amaral).
NEVES (Francisco Dantas) – Pai do rapaz morto durante briga com Cristiano (Francisco Cuoco).
FÁTIMA (Gloria Pires) – Criança que mora na pensão de Fany (Heloísa Helena).
FANY (Heloísa Helena) – Dona da pensão onde Simone (Regina Duarte) e Cristiano (Francisco Cuoco) se hospedam.
HELOISE KATZUKI (Ida Gomes) – Dona da galeria de arte onde Simone (Regina Duarte) expõe seus quadros.
OSWALDO (Kadu Moliterno) – Jovem motorista de Laura (Arlete Salles), com quem tem um caso.
MARIA AMÉLIA (Lícia Magna) – Mãe de Fernanda (Dina Sfat).
MADALENA (Tamara Taxman) – Empregada de Simone (Regina Duarte).A ambição pelo poder em uma metrópole deu o tom da novela, que consolidou Janete Clair como grande autora popular.
SIMONE / ROSANA REIS (Regina Duarte) – filha de Chico (Arnaldo Weiss) e esposa de Cristiano (Francisco Cuoco). Sofre um atentado planejado por Miro (Carlos Verez), amigo de seu marido, finge ter morrido e deixa o Brasil. Volta ao país como uma consagrada artista plástica, sob a falsa identidade de Rosana Reis. Termina a novela com Cristiano, depois de sofrer com as ameaças de Fernanda (Dina Sfat), ex-noiva dele.
FERNANDA (Dina Sfat) – Acionista do estaleiro Celmu e noiva de Caio (Carlos Eduardo Dolabella). No decorrer da novela, envolve-se com Cristiano (Francisco Cuoco), mas, ao ser abandonada no altar, passa a alimentar um amor doentio por ele.
MIRO (Carlos Vereza) – um mau-caráter que se aproxima de Cristiano (Francisco Cuoco) na intenção de ascender socialmente, mesmo que por meios escusos. É o autor do atentado contra Simone (Regina Duarte).
CAIO (Carlos Eduardo Dolabella) – Filho de Aristides (Gilberto Martinho) e noivo de Fernanda (Dina Sfat), até que ela se envolva com Cristiano (Francisco Cuoco), seu primo.
ARISTIDES (Gilberto Martinho) – Pai de Caio (Carlos Eduardo Dolabella) e tio de Cristiano (Francisco Cuoco), presidente do estaleiro Celmu.
LAURA (Arlete Salles) – Mulher fútil, interessada em luxo e riqueza, e que está sempre atrás de namoros com velhos ricos. Casa-se com Aristides (Gilberto Marinho). Apaixona-se pelo motorista, Oswaldo (Kadu Moliterno).
SEBASTIÃO (Mário Lago) – Marido de Berenice (Ana Ariel), pai de Cristiano (Francisco Cuoco), Diva (Dorinha Duval) e Zelinha (Tessy Callado) e irmão de Aristides (Gilberto Martinho). Abriu mão de sua herança para viver como beato.
BERENICE (Ana Ariel) – Mulher de Sebastião (Mário Lago) e mãe de Cristiano (Francisco Cuoco), Diva (Dorinha Duval) e Zelinha (Tessy Callado).
DIVA (Dorinha Duval) – filha de Sebastião (Mário Lago) e Berenice (Ana Ariel) e irmã de Cristiano (Francisco Cuoco) e Zelinha (Tessy Callado).
ZELINHA (Tessy Callado) – filha de Sebastião (Mário Lago) e Berenice (Ana Ariel) e irmã de Cristiano (Francisco Cuoco) e Diva (Dorinha Duval).
WALQUÍRIA (Neuza Amaral) – Mãe de Flávia (Sônia Braga) e amante de Sérgio (Eliano de Souza).
FLÁVIA (Sônia Braga) – Filha de Walkíria (Neuza Amaral).
FRANCISCO / CHICO (Arnaldo Weiss) – Pai de Simone (Regina Duarte).
SÉRGIO (Eliano de Souza) – Amante de Walkíria (Neuza Amaral).
NEVES (Francisco Dantas) – Pai do rapaz morto durante briga com Cristiano (Francisco Cuoco).
FÁTIMA (Gloria Pires) – Criança que mora na pensão de Fany (Heloísa Helena).
FANY (Heloísa Helena) – Dona da pensão onde Simone (Regina Duarte) e Cristiano (Francisco Cuoco) se hospedam.
HELOISE KATZUKI (Ida Gomes) – Dona da galeria de arte onde Simone (Regina Duarte) expõe seus quadros.
OSWALDO (Kadu Moliterno) – Jovem motorista de Laura (Arlete Salles), com quem tem um caso.
MARIA AMÉLIA (Lícia Magna) – Mãe de Fernanda (Dina Sfat).
MADALENA (Tamara Taxman) – Empregada de Simone (Regina Duarte).A ambição pelo poder em uma metrópole deu o tom da novela, que consolidou Janete Clair como grande autora popular.
CURIOSIDADES
Autoria: Janete Clair
Direção: Daniel Filho e Walter Avancini
Codireção: Reynaldo Boury e Milton Gonçalves
Período de exibição: 10/04/1972 – 23/01/1973
Horário: 20h
Nº de capítulos: 243
Direção: Daniel Filho e Walter Avancini
Codireção: Reynaldo Boury e Milton Gonçalves
Período de exibição: 10/04/1972 – 23/01/1973
Horário: 20h
Nº de capítulos: 243
Selva de Pedra obteve a maior audiência da história da televisão brasileira até então, comprovando a força da telenovela como veículo de cultura de massa. No Rio de Janeiro, segundo registro do Ibope na época, a trama atingiu 100% de share – número de televisores ligados no horário – no capítulo 152, em que a identidade de Rosana Reis é revelada.
Selva de Pedra marcou a estreia na TV Globo do diretor Walter Avancini, egresso da TV Tupi. Ele assumiu a trama por volta do capítulo 30, quando Daniel Filho teve de se afastar da produção, comprometido com outras funções na emissora. A essa altura, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury também já haviam dirigido a novela.
A história de Selva de Pedra teve como ponto de partida uma notícia de jornal. Em uma praça do interior de Pernambuco, um jovem tocador de bumbo mata um rapaz que o havia ridicularizado. A partir dessa ideia, Janete Clair escreveu a trama da novela, que também teve como inspiração Uma Tragédia Americana, do escritor americano Theodore Dreiser. O romance havia sido levado às telas de cinema em 1931, por Josef Von Sternberg, com Philips Holmes, Sylvya Sydney e Francis Dee. Em 1951, George Stevens também adaptou o livro e dirigiu A Place in the Sun, com Montgomery Cliff, Elizabeth Taylor e Sheryl Winters. Selva de Pedra consolidou Janete Clair como grande autora popular.
O principal par romântico de Selva de Pedra fez enorme sucesso. Em novembro de 1972, Francisco Cuoco e Regina Duarte foram eleitos os “Reis da Televisão” pelos leitores da Amiga, revista especializada na cobertura de TV. A publicação promoveu a eleição em parceria com o Programa Silvio Santos, na época transmitido pela Rede Globo.
No papel de Cristiano Vilhena, Francisco Cuoco fazia seu primeiro protagonista em uma novela do horário nobre. Ele conta que construiu o personagem inspirado em rapazes que conheceu durante sua infância no Brás, bairro operário de São Paulo: jovens que jogavam bola nos campos de várzea e paqueravam as moças nos bares, inseguros quanto ao rumo que dariam à sua vida.
A novela de Janete Clair foi o primeiro trabalho dos atores Kadu Moliterno e Gloria Pires na TV Globo. Kadu conta que fazia teatro no Rio quando bateu à porta da casa da autora para pedir uma chance. Ganhou o papel de Oswaldo, jovem motorista da personagem Laura (Arlete Salles).
Gloria Pires tinha oito anos de idade quando interpretou Fátima, criança que morava na pensão em que Cristiano e Simone se hospedam ao chegar à cidade grande. Apesar da pouca idade, ela já havia trabalhado em A Pequena Órfã, novela exibida pela TV Excelsior em 1968.
Na sinopse original, a dona da galeria de arte em que Simone expunha seus trabalhos seria uma japonesa chamada Madame Katzuki, mas a atriz escalada para o papel deixou o elenco em cima da hora. O personagem acabou sendo feito por Ida Gomes. A atriz conta que o diretor Daniel Filho perguntou se ela sabia fazer algum sotaque. Ela respondeu que fazia o sotaque francês com perfeição. Madame Katzuki passou, então, a ser uma francesa que havia se casado com um japonês, e tudo foi resolvido.
Um compacto de Selva de Pedra foi ao ar entre agosto e novembro de 1975, para substituir às pressas a primeira versão de Roque Santeiro, vetada pela Censura.
Em 1986, foi ao ar na TV Globo um remake da novela, escrito por Regina Braga e Eloy Araújo. Tony Ramos e Fernanda Torres interpretaram o casal protagonista, Christiane Torloni viveu Fernanda, e Miguel Falabella foi o intérprete de Miro.
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escalada
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Selva de Pedra marcou a estreia na TV Globo do diretor Walter Avancini, egresso da TV Tupi. Ele assumiu a trama por volta do capítulo 30, quando Daniel Filho teve de se afastar da produção, comprometido com outras funções na emissora. A essa altura, Milton Gonçalves e Reynaldo Boury também já haviam dirigido a novela.
A história de Selva de Pedra teve como ponto de partida uma notícia de jornal. Em uma praça do interior de Pernambuco, um jovem tocador de bumbo mata um rapaz que o havia ridicularizado. A partir dessa ideia, Janete Clair escreveu a trama da novela, que também teve como inspiração Uma Tragédia Americana, do escritor americano Theodore Dreiser. O romance havia sido levado às telas de cinema em 1931, por Josef Von Sternberg, com Philips Holmes, Sylvya Sydney e Francis Dee. Em 1951, George Stevens também adaptou o livro e dirigiu A Place in the Sun, com Montgomery Cliff, Elizabeth Taylor e Sheryl Winters. Selva de Pedra consolidou Janete Clair como grande autora popular.
O principal par romântico de Selva de Pedra fez enorme sucesso. Em novembro de 1972, Francisco Cuoco e Regina Duarte foram eleitos os “Reis da Televisão” pelos leitores da Amiga, revista especializada na cobertura de TV. A publicação promoveu a eleição em parceria com o Programa Silvio Santos, na época transmitido pela Rede Globo.
No papel de Cristiano Vilhena, Francisco Cuoco fazia seu primeiro protagonista em uma novela do horário nobre. Ele conta que construiu o personagem inspirado em rapazes que conheceu durante sua infância no Brás, bairro operário de São Paulo: jovens que jogavam bola nos campos de várzea e paqueravam as moças nos bares, inseguros quanto ao rumo que dariam à sua vida.
A novela de Janete Clair foi o primeiro trabalho dos atores Kadu Moliterno e Gloria Pires na TV Globo. Kadu conta que fazia teatro no Rio quando bateu à porta da casa da autora para pedir uma chance. Ganhou o papel de Oswaldo, jovem motorista da personagem Laura (Arlete Salles).
Gloria Pires tinha oito anos de idade quando interpretou Fátima, criança que morava na pensão em que Cristiano e Simone se hospedam ao chegar à cidade grande. Apesar da pouca idade, ela já havia trabalhado em A Pequena Órfã, novela exibida pela TV Excelsior em 1968.
Na sinopse original, a dona da galeria de arte em que Simone expunha seus trabalhos seria uma japonesa chamada Madame Katzuki, mas a atriz escalada para o papel deixou o elenco em cima da hora. O personagem acabou sendo feito por Ida Gomes. A atriz conta que o diretor Daniel Filho perguntou se ela sabia fazer algum sotaque. Ela respondeu que fazia o sotaque francês com perfeição. Madame Katzuki passou, então, a ser uma francesa que havia se casado com um japonês, e tudo foi resolvido.
Um compacto de Selva de Pedra foi ao ar entre agosto e novembro de 1975, para substituir às pressas a primeira versão de Roque Santeiro, vetada pela Censura.
Em 1986, foi ao ar na TV Globo um remake da novela, escrito por Regina Braga e Eloy Araújo. Tony Ramos e Fernanda Torres interpretaram o casal protagonista, Christiane Torloni viveu Fernanda, e Miguel Falabella foi o intérprete de Miro.
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escalada
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Escalada (1975)
Fotos




GALERIA DE PERSONAGENS
Autoria: Lauro César Muniz
Supervisão: Daniel Filho
Direção: Régis Cardoso
Período de exibição: 06/01/1975 – 26/08/1975
Horário: 20h
Nº de capítulos: 199
Supervisão: Daniel Filho
Direção: Régis Cardoso
Período de exibição: 06/01/1975 – 26/08/1975
Horário: 20h
Nº de capítulos: 199
ANTÔNIO DIAS (Tarcísio Meira) – Caixeiro-viajante, dinâmico e ambicioso, que chega ao interior de São Paulo disposto a subir na vida, angariando a antipatia do cafeicultor Armando (Milton Moraes). Antônio aposta todas as suas fichas na plantação de algodão, mas sua inexperiência, somada à oposição constante de Armando, o levam a perder toda a safra e a falir. Na segunda fase da novela, continua casado com Cândida (Susana Vieira), apesar de amar Marina (Renée de Vielmond), a irmã do rival, e é pai de Ricardo (Júlio César / Mário Cardoso). A vida de Antônio muda quando ele conhece o industrial italiano Valério Fachini (Sérgio Britto), dono de uma firma de materiais de construção. Os dois se tornam sócios e decidem se arriscar numa aventura: a construção de Brasília. Antônio enriquece, separa-se de Cândida, casa-se com Marina e arremata as terras de Armando.
A novela se desenrolava por três décadas, destacando momentos da história do Brasil como a crise do café e a construção de Brasília.
CÂNDIDA RIBEIRO DIAS (Susana Vieira) – Na segunda fase da novela, está casada com Antônio (Tarcísio Meira) e é mãe de Ricardo (Júlio César / Mário Cardoso). Adquire um certo verniz vivendo no Rio de Janeiro, embora continue a mesma mulher impetuosa. Habituou-se às lamentações do marido, e, mesmo amando-o como antes, não se deixa envolver tanto por seus problemas. A rotina do casamento sossegou seus impulsos, mas reage com violência diante de qualquer ameaça à união, pois tem consciência de que Antônio não a ama. Na terceira fase da trama, é uma mulher infeliz que, apesar de tentar, não consegue esconder que ainda está ligada a Antônio, de quem se divorciou.
RICARDO DIAS (Júlio César / Mário Cardoso) – Filho de Antônio (Tarcísio Meira) e Cândida (Susana Vieira). Na juventude, gosta muito de literatura, principalmente Graciliano Ramos, e chega a assustar o pai com suas ideias, constantemente discutindo os problemas políticos com Alberto (Leonardo Villar).
HORÁCIO BASTOS (Otávio Augusto) – Projetou-se na política através de sucessivas eleições, chegando a deputado federal. Na segunda fase da história, desligado do passado em Rio Pardo, é um homem de negócios, associado aos Alcântara Magalhães na Companhia Comercial Agrícola Mogiana Limitada. É um dos grandes entusiastas do projeto de construção de uma nova capital, participando ativamente das discussões. Chega à terceira fase da novela reeleito deputado federal, e continua defendendo ideias progressistas.
ALBERTO SILVEIRA (Leonardo Villar) – Deputado federal. Homem elegante, inteligente, ponderado, de família tradicional. Apoia a construção de Brasília, defendendo ideias até certo ponto progressistas. Na terceira fase da trama, reeleito, já se firmou definitivamente na política.
VALÉRIO FACHINNI (Sérgio Britto) – Industrial italiano, dono de um grande império – a Organização Brasileira de Desenvolvimento e Expansão Comercial -, cuja base é a firma de materiais de construção. Foi quem financiou as candidaturas de Horácio Bastos (Otávio Augusto) e Alberto Silveira (Leonardo Villar).
ROBERTA FACHINNI (Sandra Bréa) – Filha de Valério (Sérgio Britto). Jovem adolescente, perfeita representante da geração rock e chicletes. Recebeu uma educação muito liberal, é caprichosa e arrojada. Tem a metade da idade de Antonio (Tarcísio Meira), mas acredita ter o dobro de sua experiência, usando de todos os artifícios para conquistá-lo.
VALDIR COSTA (Zanoni Ferrite) – Companheiro de Antônio (Tarcísio Meira) na Companhia de Capitalização, e seu sócio na olaria. Acovardado, não tem uma visão ampla em termos profissionais, procurando sempre deter as ideias de Antônio (Tarcísio Meira). Com uma mentalidade conservadora, coloca-se numa posição cética em relação à construção de Brasília, acreditando que o projeto não tem condições de se realizar. Na terceira fase da trama, já perfeitamente integrado à vida em Brasília, acha um absurdo a ideia de Antônio de querer arriscar novamente, agora na Amazônia.
ODETE ALCÂNTARA MAGALHÃES (Maria Helena Dias) – Sócia de Horácio (Otávio Augusto) e Felipe (Ney Latorraca), de quem é prima. A advogada supera sua solidão divertindo-se com os pequenos problemas alheios, de maneira um pouco sádica. Na terceira fase da novela, continua uma pessoa muito ativa, e aproveita as viagens de Antônio (Tarcísio Meira) para se aproximar de Marina (Renée de Vielmond).
MARINA ALCÂNTARA MAGALHÃES BARRETO (Renée de Vielmond) – Irmã de Armando (Milton Moraes), casada com Paschoal (Cécil Thiré), vive nos Estados Unidos, onde nasceu sua filha. Segura e consciente de suas emoções e decisões, volta ao Brasil quando sente que seu casamento começa a fracassar, procurando uma forma de analisar friamente a situação.
PASCHOAL BARRETO (Cecil Thiré) – Casado com Marina (Renée de Vielmond), faz carreira na Fergunsson Bates. Na segunda fase da trama, permanece nos Estados Unidos quando a mulher decide voltar para o Brasil, mas aproveita a oportunidade de ser transferido para a presidência da filial brasileira, reencontrando-se com ela no Rio de Janeiro. Na terceira fase, decide morar definitivamente nos Estados Unidos, incentivando a filha a morar com ele.
VIVIAN BARRETO (Cristina Bittencourt / Kátia D’Angelo) – Filha de Paschoal (Cécil Thiré) e Marina (Renée de Vielmond). Na terceira fase da trama, decidiu estudar nos Estados Unidos, onde acredita estarem os melhores colégios. Sempre visita a mãe na Terra do Sol, muitas vezes acompanhada pelo pai.
LEONOR ALCÂNTARA MAGALHÃES (Gilda Sarmento) – Vive em São Paulo, onde mantém uma intensa vida social.
ARMANDO ALCÂNTARA MAGALHÃES (Milton Moraes) – Irmão de Marina (Renée de Vielmond). Cafeicultor do interior de São Paulo, antagonista de Antônio (Tarcísio Meira). Na segunda fase da novela, é um amargurado pela inevitável decadência da aristocracia rural. Casou-se com uma prima, indo ao Rio de Janeiro com frequência, e interferindo na vida de Marina. Na terceira fase da trama, orgulhoso, não quer enxergar que está cada vez mais arruinado com as constantes crises do café, e recusa-se a vender ou mesmo arrendar suas fazendas, apesar de não conseguir mais mantê-las. Ameaça constantemente Antônio, quando seu gado invade os pastos da Ouro Verde ou da Santa Isabel.
FELIPE ALCÂNTARA MAGALHÃES (Ney Latorraca) - Vive em São Paulo e é primo de Odete (Maria Helena Dias). Profundamente marcado pelas frustrações do passado, e ainda fixado na única mulher que amou. É um homem cínico, que evita qualquer ligação afetiva.
ARTHUR RIBEIRO (Ênio Santos) – Pai de Cândida (Susana Vieira), sogro de Antônio Dias (Tarcísio Meira). Mora com o genro e a filha, mas sonha em voltar ao campo. Desequilibrado desde a fuga de Celina (Myrian Pérsia) e Sérgio (Roberto Pirillo), refugia-se num mundo interior, dialogando consigo mesmo. Poucas vezes interfere na vida de Antônio e Cândida.
CARLA CARVALHO (Vera Gimenez) – Italiana naturalizada brasileira, frequenta o grupo de Roberta (Sandra Bréa). Torna-se grande amiga e conselheira de Cândida (Susana Vieira), ajudando-a nos momentos difíceis.
NOÊMIA (Rosita Thomaz Lopes) – Mulher de Armando (Milton Moraes). Reconhece que não há mais condições de manter as fazendas e, inutilmente, tenta convencer o marido a vendê-las.
BRAULINA (Zeni Pereira) – Empregada dos Alcântara Magalhães.
RODOLFO (Ariberto Sthepan) – Filho de um fazendeiro, namorado de Vivian (Kátia D’Angelo).
ANITA (Sandra Barreto) – Governanta da fazenda Terra do Sol.
A novela se desenrolava por três décadas, destacando momentos da história do Brasil como a crise do café e a construção de Brasília.
CURIOSIDADES
Autoria: Lauro César Muniz
Supervisão: Daniel Filho
Direção: Régis Cardoso
Período de exibição: 06/01/1975 – 26/08/1975
Horário: 20h
Nº de capítulos: 199
Supervisão: Daniel Filho
Direção: Régis Cardoso
Período de exibição: 06/01/1975 – 26/08/1975
Horário: 20h
Nº de capítulos: 199
Escalada foi a estreia do autor Lauro César Muniz no horário das 20h da TV Globo.
A novela abordou a questão do divórcio e estimulou o debate sobre a necessidade de leis que regulamentassem de maneira sistemática a separação dos casais. A Lei do Divórcio seria aprovada dois anos depois.
Lauro César Muniz considera Escalada um divisor de águas na sua carreira. Foi com esta novela que ele começou a elaborar tramas que estavam amarradas ao contexto social e político da história do Brasil. Curiosamente, a sinopse original nada tinha a ver com a novela que foi ao ar. O autor conta que havia escrito outra história, mais cerebral. Daniel Filho leu o texto, achou muito bom, mas observou que não reconhecia nele a sua marca. O autor decidiu, então, escrever uma nova sinopse, dessa vez baseando-se na trajetória do seu pai, um imigrante português que construiu a vida no Brasil trabalhando com algodão.
Susana Vieira fazia par romântico com Tarcísio Meira. Muito mais baixa que o galã, a atriz conta que tinha que subir numa lista telefônica durante as cenas de beijo.
Ney Latorraca estreou na TV Globo em Escalada. Felipe Alcântara Magalhães, a princípio um tipo pouco expressivo – que, segundo seu intérprete, passava o tempo deitado em uma rede, sem falar nada –, ganhou a simpatia do público, e o ator começou a fazer sucesso. A boa repercussão influenciou, inclusive, na trajetória do personagem.
gabriela
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A novela abordou a questão do divórcio e estimulou o debate sobre a necessidade de leis que regulamentassem de maneira sistemática a separação dos casais. A Lei do Divórcio seria aprovada dois anos depois.
Lauro César Muniz considera Escalada um divisor de águas na sua carreira. Foi com esta novela que ele começou a elaborar tramas que estavam amarradas ao contexto social e político da história do Brasil. Curiosamente, a sinopse original nada tinha a ver com a novela que foi ao ar. O autor conta que havia escrito outra história, mais cerebral. Daniel Filho leu o texto, achou muito bom, mas observou que não reconhecia nele a sua marca. O autor decidiu, então, escrever uma nova sinopse, dessa vez baseando-se na trajetória do seu pai, um imigrante português que construiu a vida no Brasil trabalhando com algodão.
Susana Vieira fazia par romântico com Tarcísio Meira. Muito mais baixa que o galã, a atriz conta que tinha que subir numa lista telefônica durante as cenas de beijo.
Ney Latorraca estreou na TV Globo em Escalada. Felipe Alcântara Magalhães, a princípio um tipo pouco expressivo – que, segundo seu intérprete, passava o tempo deitado em uma rede, sem falar nada –, ganhou a simpatia do público, e o ator começou a fazer sucesso. A boa repercussão influenciou, inclusive, na trajetória do personagem.
gabriela
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Gabriela - 1ª versão: Gabriela pega pipa no telhado
Fotos
Universo de Jorge Amado conquistou o público ao misturar sensualidade e discussão sobre questões políticas e sociais.
GABRIELA (Sônia Braga) – Nascida no Nordeste e órfã ainda menina, ficou aos cuidados do tio, ajudando na roça. A seca os obriga a deixar a terra. Moça ingênua, de natureza livre e impulsiva, não conhece limites. Desperta o desejo e a fantasia dos homens da cidade. Vai trabalhar com Nacib (Armando Bógus), com quem se envolve.
NACIB (Armando Bógus) – Nascido na Síria e criado no Brasil, chegou em Ilhéus já adulto, abrindo o bar Vesúvio, o mais popular da cidade. De riso fácil, bonachão, sempre envolvido com os problemas alheios, com certo cuidado em emitir suas opiniões. Coração aberto e alma leve, amigo do bom viver. Chamado de “turco” pelos moradores da cidade. Apaixona-se por Gabriela (Sônia Braga).
MUNDINHO FALCÃO (José Wilker) – Jovem exportador de cacau, originário de uma família rica de São Paulo. Decidido e prático, fixa-se em Ilhéus onde, além do comércio, envolve-se nos movimentos de renovação política da região. Apaixona-se por Jerusa (Nívea Maria), neta do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo), cujo poder ele contesta.
CEL. RAMIRO BASTOS (Paulo Gracindo) – Fazendeiro de cacau, vindo da época do desbravamento. Antigo chefe político da região. Aos 82 anos, é um velho seco, já viúvo, mas ainda dita ordens. Controla a cidade e a vida de seus dois filhos, Tonico Bastos (Fúlvio Stefanini) e Alfredo Bastos (Hemílcio Fróes).
TONICO BASTOS (Fúlvio Stefanini) - Dono do cartório da cidade e herdeiro das fazendas de cacau do pai, o coronel Ramiro (Paulo Gracindo). Espécie de Don Juan, a meio caminho entre a elegância e a canastrice, que seduz mulheres solteiras ou casadas e desdobra-se em desculpas e mentiras para a esposa, a ciumenta Olga (Ângela Leal). Sempre vestido com ternos e chapéus impecáveis, todos os dias ele para no Vesúvio, para tomar um digestivo antes de voltar ao cartório. Tem um ar de malandro e costuma alisar o bigode e erguer uma sobrancelha enquanto repete seu discurso de defensor dos órfãos e viúvas. Tem a mania de encerrar todas as conversas dizendo com ar despreocupado: “Já lhe dei o meu cartão?”.
OLGA BASTOS (Ângela Leal) – Mulher de Tonico Bastos (Fúlvio Stefanini). Rica, filha única, órfã de um fazendeiro, tem um ciúme doentio do marido, sempre o ameaçando – e sempre se deixando enganar. Extremamente moralista, é conhecida por seus exageros no vestir e na defesa da honra da cidade.
ALFREDO BASTOS (Hemílcio Fróes) – Filho mais velho do coronel Ramiro (Paulo Gracindo), irmão de Tonico (Fúlvio Stefanini). Modesto deputado estadual, mantém-se na política por vontade paterna. Sua vocação, no entanto, é a medicina, sendo um pediatra conceituado. Casado com Idalina (Sônia Oiticica) e pai de Jerusa (Nívea Maria).
IDALINA BASTOS (Sônia Oiticica) – Mulher de Alfredo (Hemílcio Fróes) e mãe de Jerusa (Nívea Maria). Muito amiga de Olga (Ângela Leal), de quem recebe influências, embora sem a personalidade forte da concunhada.
JERUSA (Nívea Maria) – Filha de Alfredo (Hemílcio Fróes) e Idalina (Sônia Oiticica), neta do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). Muito fina e tímida, vive encantada com as atitudes arrojadas de Malvina (Elizabeth Savala), sua colega de Ginásio e amiga de infância. Discreta, raramente externa suas opiniões em público. Apaixona-se por Mundinho Falcão (José Wilker), opositor do avô.
PROF. JOSUÉ (Marco Nanini) – Subdiretor e professor no Ginásio Enoch, devota um romântico amor às mulheres, adaptando sua tônica poética ao temperamento da jovem por quem se encontra apaixonado. Lírico e tímido, revela-se um homem feroz interiormente, capaz de atitudes de uma coragem desesperada. Apaixona-se por Malvina (Elizabeth Savala).
CEL. MELK TAVARES (Gilberto Martinho) – Rico fazendeiro de cacau em Cachoeiro do Sul, reside em Ilhéus com a mulher, Silvia (Ana Ariel), e a filha, Malvina (Elizabeth Savala). Participa ativamente da política local, como presidente do Conselho Municipal. Homem inflexível, seguidor do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo).
SILVIA TAVARES (Ana Ariel) – Mulher do coronel Melk Tavares (Gilberto Martinho), mãe de Malvina (Elizabeth Savala). Partidária das opiniões do marido, apoia-se nele na hora das decisões, pois não tem rigidez suficiente para enfrentar as situações.
MALVINA (Elizabeth Savala) – Filha única do coronel Melk Tavares (Gilberto Martinho) e de Silvia (Ana Ariel), tem o meso temperamento independente do pai. Jovem ousada, que se rebela contra o jugo patriarcal da sociedade em que foi criada. Não teme a opinião alheia e defende com coragem posições excessivamente liberais para a sociedade local.
CORONEL JESUÍNO MENDONÇA (Francisco Dantas) – Descendente de alagoanos, chegou a Ilhéus quando a terra era disputada na violência. Conhecido pelo temperamento forte. Casado com Sinhazinha (Maria Fernanda).
SINHAZINHA (Maria Fernanda) – Mulher do coronel Jesuíno (Francisco Dantas). Romântica e sensível, dedica-se inteiramente à religião. Apesar de compartilhar dos conceitos do marido, mostra-se mais compreensiva com os problemas alheios.
OSMUNDO PIMENTEL (João Paulo Adour) – Cirurgião-dentista, nascido e formado na capital, chega a Ilhéus atraído pela fama da terra próspera e rica.
CEL. AMÂNCIO LEAL (Castro Gonzaga) – Homem aparentemente calmo, é um feroz chefe de jagunços. Fazendeiro de cacau, compadre e amigo íntimo de Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). Pai de Berto Leal (Mário Gomes)
BERTO LEAL (Mário Gomes) – Estudante de engenharia em São Paulo, passa a maior parte do tempo em Ilhéus, onde o pai, o coronel Amâncio (Castro Gonzaga), tenta formá-lo dentro dos seus moldes.
SILVA (Germano Filho) – Tio de Gabriela (Sônia Braga), ensinou à menina que tudo deve ser aceito como natural. Viúvo, tuberculoso e cansado, encontra na jovem o seu apoio.
CEL. CORIOLANO (Rafael de Carvalho) – Um dos primeiros a plantar cacau no sul da Bahia, suas terras dominam um dos distritos mais férteis de Ilhéus. Mantém a família na capital, e seu único luxo são as raparigas. CHIQUINHA (Cidinha Milan) – Rapariga trazida da capital para passatempo do coronel Coriolano (Rafael de Carvalho).
RÔMULO VIEIRA (Marcos Paulo) – Amigo de Mundinho Falcão (José Wilker), desquitado. Envolve-se com Malvina (Elizabeth Savala).
MARIA MACHADÃO (Eloísa Mafalda) – Dona do Bataclan, o bordel frequentado por todos os homens da cidade.
ZAROLHA (Dina Sfat) – Líder das raparigas do cabaré Bataclan, braço-direito de Maria Machadão (Eloísa Mafalda). Bonita, atrevida e autoritária, é capaz das emoções mais ingênuas. Xodó de Nacib (Armando Bógus), passeia em seus braços entre os pares do cabaré, mas é mantida em casa durante o dia, como toda rapariga de Ilhéus.
AURORA (Natália do Vale) - Uma das raparigas do Bataclan.
DOUTOR (Ary Fontoura) – Recebeu o apelido ao ingressar na faculdade, apesar de não ter se formado. Vive das fantasias de grandeza, exaltando seus antepassados nobres. Após 30 anos como funcionário obscuro no Rio de Janeiro, volta a Ilhéus com planos de escrever um livro sobre sua família.
CAPITÃO (Sérgio de Oliveira) – Coletor federal na cidade, é um dos únicos oposicionistas a manter boas relações com os adversários.
EZEQUIEL PRADO (Jaime Barcellos) – Advogado dos mais afamados, está quase sempre ébrio, o que só torna ainda mais convincentes as suas defesas.
MAURÍCIO CAIRES (Paulo Gonçalves) – Famoso advogado e presidente da Confraria de São Jorge, especialista em citações da Bíblia. Extremamente moralista.
PADRE BASÍLIO (Jorge Cherques) – Pároco de Ilhéus e também fazendeiro de cacau. Atordoado pelas reivindicações dos devotos dos três principais santos da cidade.
JUCA VIANA (Pedro Paulo Rangel) – Amigo de Berto Leal (Mário Gomes). Metido a valente, apesar de baixinho, não mede consequências quando deseja algo. Envolve-se com Chiquinha (Cidinha Milan).
JOÃO FULGÊNCIO (Luiz Orioni) – Dono da papelaria Modelo, centro intelectual de Ilhéus. Bonachão e risonho, diverte-se com os costumes locais.
FILÓ (Milton Gonçalves) – Potencialmente bom, tornou-se ladrão de cavalos por forças das circunstâncias. Preso inúmeras vezes, nunca se conformou com o cativeiro, sempre alerta para uma fuga. Uma interferência do coronel Ramiro (Paulo Gracindo) muda sua vida.
TUÍSCA (Cosme dos Santos) – Irmão de Filó (Milton Gonçalves). Engraxate no bar Vesúvio, ainda encontra tempo para colaborar na igreja.
D. ARMINDA (Thelma Reston) – Viúva, espírita e parteira afamada. De língua ferina, ajuda Nacib (Armando Bógus) em pequenas tarefas domésticas.
CHICO MOLEZA (Tonico Pereira) – Trabalha no bar Vesúvio. Filho de Arminda (Thelma Reston).
FILOMENA (Ilva Niño) – Empregada na casa de Nacib (Armando Bógus), é quem mais o incentiva a casar-se, embora ele sempre fuja do assunto.
FAGUNDES (Clementino Kelé) – Retirante, seu desejo é se tornar capanga de coronel.
CLEMENTE (Ademar Rodrigues) – Jovem sertanejo, seu sonho é montar roça ao lado de uma companheira.Universo de Jorge Amado conquistou o público ao misturar sensualidade e discussão sobre questões políticas e sociais.
GALERIA DE PERSONAGENS
Autoria: Walter George Durst
Direção: Walter Avancini e Gonzaga Blota
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 14/04/1975–28/10/1975
Horário: 22h
Nº de capítulos: 135
Direção: Walter Avancini e Gonzaga Blota
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 14/04/1975–28/10/1975
Horário: 22h
Nº de capítulos: 135
GABRIELA (Sônia Braga) – Nascida no Nordeste e órfã ainda menina, ficou aos cuidados do tio, ajudando na roça. A seca os obriga a deixar a terra. Moça ingênua, de natureza livre e impulsiva, não conhece limites. Desperta o desejo e a fantasia dos homens da cidade. Vai trabalhar com Nacib (Armando Bógus), com quem se envolve.
NACIB (Armando Bógus) – Nascido na Síria e criado no Brasil, chegou em Ilhéus já adulto, abrindo o bar Vesúvio, o mais popular da cidade. De riso fácil, bonachão, sempre envolvido com os problemas alheios, com certo cuidado em emitir suas opiniões. Coração aberto e alma leve, amigo do bom viver. Chamado de “turco” pelos moradores da cidade. Apaixona-se por Gabriela (Sônia Braga).
MUNDINHO FALCÃO (José Wilker) – Jovem exportador de cacau, originário de uma família rica de São Paulo. Decidido e prático, fixa-se em Ilhéus onde, além do comércio, envolve-se nos movimentos de renovação política da região. Apaixona-se por Jerusa (Nívea Maria), neta do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo), cujo poder ele contesta.
CEL. RAMIRO BASTOS (Paulo Gracindo) – Fazendeiro de cacau, vindo da época do desbravamento. Antigo chefe político da região. Aos 82 anos, é um velho seco, já viúvo, mas ainda dita ordens. Controla a cidade e a vida de seus dois filhos, Tonico Bastos (Fúlvio Stefanini) e Alfredo Bastos (Hemílcio Fróes).
TONICO BASTOS (Fúlvio Stefanini) - Dono do cartório da cidade e herdeiro das fazendas de cacau do pai, o coronel Ramiro (Paulo Gracindo). Espécie de Don Juan, a meio caminho entre a elegância e a canastrice, que seduz mulheres solteiras ou casadas e desdobra-se em desculpas e mentiras para a esposa, a ciumenta Olga (Ângela Leal). Sempre vestido com ternos e chapéus impecáveis, todos os dias ele para no Vesúvio, para tomar um digestivo antes de voltar ao cartório. Tem um ar de malandro e costuma alisar o bigode e erguer uma sobrancelha enquanto repete seu discurso de defensor dos órfãos e viúvas. Tem a mania de encerrar todas as conversas dizendo com ar despreocupado: “Já lhe dei o meu cartão?”.
OLGA BASTOS (Ângela Leal) – Mulher de Tonico Bastos (Fúlvio Stefanini). Rica, filha única, órfã de um fazendeiro, tem um ciúme doentio do marido, sempre o ameaçando – e sempre se deixando enganar. Extremamente moralista, é conhecida por seus exageros no vestir e na defesa da honra da cidade.
ALFREDO BASTOS (Hemílcio Fróes) – Filho mais velho do coronel Ramiro (Paulo Gracindo), irmão de Tonico (Fúlvio Stefanini). Modesto deputado estadual, mantém-se na política por vontade paterna. Sua vocação, no entanto, é a medicina, sendo um pediatra conceituado. Casado com Idalina (Sônia Oiticica) e pai de Jerusa (Nívea Maria).
IDALINA BASTOS (Sônia Oiticica) – Mulher de Alfredo (Hemílcio Fróes) e mãe de Jerusa (Nívea Maria). Muito amiga de Olga (Ângela Leal), de quem recebe influências, embora sem a personalidade forte da concunhada.
JERUSA (Nívea Maria) – Filha de Alfredo (Hemílcio Fróes) e Idalina (Sônia Oiticica), neta do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). Muito fina e tímida, vive encantada com as atitudes arrojadas de Malvina (Elizabeth Savala), sua colega de Ginásio e amiga de infância. Discreta, raramente externa suas opiniões em público. Apaixona-se por Mundinho Falcão (José Wilker), opositor do avô.
PROF. JOSUÉ (Marco Nanini) – Subdiretor e professor no Ginásio Enoch, devota um romântico amor às mulheres, adaptando sua tônica poética ao temperamento da jovem por quem se encontra apaixonado. Lírico e tímido, revela-se um homem feroz interiormente, capaz de atitudes de uma coragem desesperada. Apaixona-se por Malvina (Elizabeth Savala).
CEL. MELK TAVARES (Gilberto Martinho) – Rico fazendeiro de cacau em Cachoeiro do Sul, reside em Ilhéus com a mulher, Silvia (Ana Ariel), e a filha, Malvina (Elizabeth Savala). Participa ativamente da política local, como presidente do Conselho Municipal. Homem inflexível, seguidor do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo).
SILVIA TAVARES (Ana Ariel) – Mulher do coronel Melk Tavares (Gilberto Martinho), mãe de Malvina (Elizabeth Savala). Partidária das opiniões do marido, apoia-se nele na hora das decisões, pois não tem rigidez suficiente para enfrentar as situações.
MALVINA (Elizabeth Savala) – Filha única do coronel Melk Tavares (Gilberto Martinho) e de Silvia (Ana Ariel), tem o meso temperamento independente do pai. Jovem ousada, que se rebela contra o jugo patriarcal da sociedade em que foi criada. Não teme a opinião alheia e defende com coragem posições excessivamente liberais para a sociedade local.
CORONEL JESUÍNO MENDONÇA (Francisco Dantas) – Descendente de alagoanos, chegou a Ilhéus quando a terra era disputada na violência. Conhecido pelo temperamento forte. Casado com Sinhazinha (Maria Fernanda).
SINHAZINHA (Maria Fernanda) – Mulher do coronel Jesuíno (Francisco Dantas). Romântica e sensível, dedica-se inteiramente à religião. Apesar de compartilhar dos conceitos do marido, mostra-se mais compreensiva com os problemas alheios.
OSMUNDO PIMENTEL (João Paulo Adour) – Cirurgião-dentista, nascido e formado na capital, chega a Ilhéus atraído pela fama da terra próspera e rica.
CEL. AMÂNCIO LEAL (Castro Gonzaga) – Homem aparentemente calmo, é um feroz chefe de jagunços. Fazendeiro de cacau, compadre e amigo íntimo de Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). Pai de Berto Leal (Mário Gomes)
BERTO LEAL (Mário Gomes) – Estudante de engenharia em São Paulo, passa a maior parte do tempo em Ilhéus, onde o pai, o coronel Amâncio (Castro Gonzaga), tenta formá-lo dentro dos seus moldes.
SILVA (Germano Filho) – Tio de Gabriela (Sônia Braga), ensinou à menina que tudo deve ser aceito como natural. Viúvo, tuberculoso e cansado, encontra na jovem o seu apoio.
CEL. CORIOLANO (Rafael de Carvalho) – Um dos primeiros a plantar cacau no sul da Bahia, suas terras dominam um dos distritos mais férteis de Ilhéus. Mantém a família na capital, e seu único luxo são as raparigas. CHIQUINHA (Cidinha Milan) – Rapariga trazida da capital para passatempo do coronel Coriolano (Rafael de Carvalho).
RÔMULO VIEIRA (Marcos Paulo) – Amigo de Mundinho Falcão (José Wilker), desquitado. Envolve-se com Malvina (Elizabeth Savala).
MARIA MACHADÃO (Eloísa Mafalda) – Dona do Bataclan, o bordel frequentado por todos os homens da cidade.
ZAROLHA (Dina Sfat) – Líder das raparigas do cabaré Bataclan, braço-direito de Maria Machadão (Eloísa Mafalda). Bonita, atrevida e autoritária, é capaz das emoções mais ingênuas. Xodó de Nacib (Armando Bógus), passeia em seus braços entre os pares do cabaré, mas é mantida em casa durante o dia, como toda rapariga de Ilhéus.
AURORA (Natália do Vale) - Uma das raparigas do Bataclan.
DOUTOR (Ary Fontoura) – Recebeu o apelido ao ingressar na faculdade, apesar de não ter se formado. Vive das fantasias de grandeza, exaltando seus antepassados nobres. Após 30 anos como funcionário obscuro no Rio de Janeiro, volta a Ilhéus com planos de escrever um livro sobre sua família.
CAPITÃO (Sérgio de Oliveira) – Coletor federal na cidade, é um dos únicos oposicionistas a manter boas relações com os adversários.
EZEQUIEL PRADO (Jaime Barcellos) – Advogado dos mais afamados, está quase sempre ébrio, o que só torna ainda mais convincentes as suas defesas.
MAURÍCIO CAIRES (Paulo Gonçalves) – Famoso advogado e presidente da Confraria de São Jorge, especialista em citações da Bíblia. Extremamente moralista.
PADRE BASÍLIO (Jorge Cherques) – Pároco de Ilhéus e também fazendeiro de cacau. Atordoado pelas reivindicações dos devotos dos três principais santos da cidade.
JUCA VIANA (Pedro Paulo Rangel) – Amigo de Berto Leal (Mário Gomes). Metido a valente, apesar de baixinho, não mede consequências quando deseja algo. Envolve-se com Chiquinha (Cidinha Milan).
JOÃO FULGÊNCIO (Luiz Orioni) – Dono da papelaria Modelo, centro intelectual de Ilhéus. Bonachão e risonho, diverte-se com os costumes locais.
FILÓ (Milton Gonçalves) – Potencialmente bom, tornou-se ladrão de cavalos por forças das circunstâncias. Preso inúmeras vezes, nunca se conformou com o cativeiro, sempre alerta para uma fuga. Uma interferência do coronel Ramiro (Paulo Gracindo) muda sua vida.
TUÍSCA (Cosme dos Santos) – Irmão de Filó (Milton Gonçalves). Engraxate no bar Vesúvio, ainda encontra tempo para colaborar na igreja.
D. ARMINDA (Thelma Reston) – Viúva, espírita e parteira afamada. De língua ferina, ajuda Nacib (Armando Bógus) em pequenas tarefas domésticas.
CHICO MOLEZA (Tonico Pereira) – Trabalha no bar Vesúvio. Filho de Arminda (Thelma Reston).
FILOMENA (Ilva Niño) – Empregada na casa de Nacib (Armando Bógus), é quem mais o incentiva a casar-se, embora ele sempre fuja do assunto.
FAGUNDES (Clementino Kelé) – Retirante, seu desejo é se tornar capanga de coronel.
CLEMENTE (Ademar Rodrigues) – Jovem sertanejo, seu sonho é montar roça ao lado de uma companheira.Universo de Jorge Amado conquistou o público ao misturar sensualidade e discussão sobre questões políticas e sociais.
CURIOSIDADES
Autoria: Walter George Durst
Direção: Walter Avancini e Gonzaga Blota
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 14/04/1975–28/10/1975
Horário: 22h
Nº de capítulos: 135
Direção: Walter Avancini e Gonzaga Blota
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 14/04/1975–28/10/1975
Horário: 22h
Nº de capítulos: 135
A primeira mulher a viver Gabriela na TV foi a atriz Jeanette Vollu, em Gabriela Cravo e Canela, seriado dirigido por Maurício Sherman e exibido na TV Tupi, em 1961. Em entrevista a O Globo, em 1975, Sherman conta que a atriz foi escolhida por uma comissão da qual faziam parte o próprio Jorge Amado e sua mulher, Zélia Gattai. O seriado teve 40 capítulos, de 20 minutos, exibidos sem intervalo comercial, às terças e quintas-feiras. O elenco contava ainda com o próprio Maurício Sherman, Paulo Autran, Glauce Rocha, Grande Otelo, Sueli Franco, Oswaldo Loureiro, Jece Valadão, Milton Moraes e Oduvaldo Vianna Filho, entre outros.
Segundo Daniel Filho, Gabriela foi idealizada para dar tempo de produzir a novela O Rebu, de Braúlio Pedroso. Mas esta foi exibida antes, e Gabriela foi levada ao ar para comemorar os dez anos da TV Globo. A trama, segundo o diretor, foi pensada levando-se em conta uma estrutura narrativa calcada em diferentes episódios.
Daniel Filho conta que, durante a procura pela mulher ideal para viver Gabriela, tentou uma escolha inusitada: fez um convite a Gal Costa. A cantora baiana, entretanto, declinou, alegando não saber representar. Em seguida, inúmeros testes foram feitos para a personagem; mas o diretor decidiu que o papel teria de ser de Sônia Braga desde que viu seu desempenho em Caminhos do Coração – Caso Especial escrito e dirigido por Domingos Oliveira em 1971 –, e insistiu com Boni para que ela fosse escolhida. A atriz acabou consagrada no papel, que voltaria a representar em 1983, no filme Gabriela, de Bruno Barreto, atuando ao lado do italiano Marcello Mastroianni, intérprete de Nacib.
Elizabeth Savala ganhou o papel de Malvina depois de um teste ao lado de Marcelo Picchi, seu marido na época. Diante de Walter Avancini e Ziembinski, os dois representaram uma cena da novela Escalada (1975). Avancini os fez repetir várias vezes a cena, implicando com a pronúncia da atriz em uma fala na qual tinha que dizer “Veuve Cliquot”, nome do champanhe francês. Na quarta repetição, depois de ter se esforçado ao máximo para pronunciar corretamente a palavra, a atriz perdeu a paciência e confrontou o diretor, dizendo estar mais preocupada em representar direito do que em ter uma aula de francês. Depois do teste, foi informada de que ganhara o papel. A personagem era rebelde e contra as convenções, e o diretor a provocara de propósito.
Os atores tiveram dificuldades para gravar a cena do velório de dona Sinhazinha, personagem de Maria Fernanda. Participavam da gravação os atores Armando Bógus, Ary Fontoura e Elizabeth Savala. A atriz conta que estava dizendo suas falas quando foi interrompida por um ruído estranho. É que Maria Fernanda dormira e estava roncando. Os três começaram a rir, mas foram repreendidos pelo diretor Walter Avancini. Não adiantou. Todas as tentativas de reiniciar a cena terminavam em risos. O jeito foi parar para o almoço, acordar Maria Fernanda e continuar a cena depois.
Para ajudar a trabalhar o sotaque baiano de Malvina, Elizabeth Savala contou com a ajuda de Lúcia Andrade Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha.
Marco Nanini, natural de Recife, sugeriu ao diretor Walter Avancini que seu personagem fosse um pernambucano que foi morar na Bahia. A sugestão foi aceita e a questão da prosódia e da melodia da fala foi resolvida.
Nívea Maria não foi a primeira opção da direção para interpretar a personagem Jerusa, neta do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). A atriz conta que, ao ser chamada para fazer o papel, o diretor Walter Avancini pediu que ela pintasse os cabelos de louro. Ela rejeitou a ordem mas, ainda assim, ganhou a personagem, par romântico do idealista Mundinho Falcão (José Wilker).
Gabriela foi um dos maiores sucessos da Rede Globo. Além dos altos índices de audiência, a novela foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção de 1975. Por conta da ótima repercussão da trama, os atores participaram de eventos em Ilhéus, sendo recepcionados por multidões de fãs.
A novela consagrou Sônia Braga como símbolo sexual.
As atrizes Elizabeth Savala e Natália do Vale estrearam em Gabriela.
Hugo Carvana fez uma participação especial na trama, interpretando um poeta louco.
Stênio Garcia participou de dois capítulos da novela, vivendo Felismino, um personagem que era traído pela mulher.
José Wilker credita parte do sucesso de Gabriela ao acerto na escalação do elenco, além da solidez dos personagens. O ator conta que a cumplicidade entre atores e personagens era tanta que ele até reescrevia algumas cenas suas, com a anuência do diretor Walter Avancini.
Gabriela foi a primeira telenovela a ser vendida para Portugal e abriu as portas de outros continentes para a compra de novelas brasileiras. Em maio de 1977, quando a novela estreou no país, a Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) promoveu um show com Vinicius de Moraes, Toquinho e Maria Creuza. Elizabeth Savala conta que ela e Fúlvio Stefanini viajaram a Portugal para promover a produção, e foram recebidos por uma multidão no aeroporto. Todas as meninas tinham o corte de cabelo de Malvina, enquanto os rapazes portavam pentes iguais ao usado pelo personagem Tonico Bastos. Assim como Savala, Fúlvio Stefanini marcou época com seu papel.
A bengala usada pelo personagem Rômulo Vieira, interpretado por Marcos Paulo, não era um mero acessório da caracterização. Ela foi incorporada ao personagem por conta de uma necessidade do ator, que sofrera um grave acidente de moto em janeiro de 1975.
Na novela As Filhas da Mãe, exibida em 2001, os personagens Manolo (Tony Ramos) e Aurora (Claudia Ohana) fantasiavam serem Nacib e Gabriela quando namoravam.
Gabriela foi reprisada – em forma de um compacto com 70 capítulos – entre janeiro e maio de 1979, e entre outubro de 1988 e fevereiro de 1989.
Em junho de 1982, a novela foi reapresentada em 12 capítulos, exibidos às 22h15. Para isso, foi feita uma reedição dos 135 capítulos originais, sob a direção de Ubiratan Martins.
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o bravo

Segundo Daniel Filho, Gabriela foi idealizada para dar tempo de produzir a novela O Rebu, de Braúlio Pedroso. Mas esta foi exibida antes, e Gabriela foi levada ao ar para comemorar os dez anos da TV Globo. A trama, segundo o diretor, foi pensada levando-se em conta uma estrutura narrativa calcada em diferentes episódios.
Daniel Filho conta que, durante a procura pela mulher ideal para viver Gabriela, tentou uma escolha inusitada: fez um convite a Gal Costa. A cantora baiana, entretanto, declinou, alegando não saber representar. Em seguida, inúmeros testes foram feitos para a personagem; mas o diretor decidiu que o papel teria de ser de Sônia Braga desde que viu seu desempenho em Caminhos do Coração – Caso Especial escrito e dirigido por Domingos Oliveira em 1971 –, e insistiu com Boni para que ela fosse escolhida. A atriz acabou consagrada no papel, que voltaria a representar em 1983, no filme Gabriela, de Bruno Barreto, atuando ao lado do italiano Marcello Mastroianni, intérprete de Nacib.
Elizabeth Savala ganhou o papel de Malvina depois de um teste ao lado de Marcelo Picchi, seu marido na época. Diante de Walter Avancini e Ziembinski, os dois representaram uma cena da novela Escalada (1975). Avancini os fez repetir várias vezes a cena, implicando com a pronúncia da atriz em uma fala na qual tinha que dizer “Veuve Cliquot”, nome do champanhe francês. Na quarta repetição, depois de ter se esforçado ao máximo para pronunciar corretamente a palavra, a atriz perdeu a paciência e confrontou o diretor, dizendo estar mais preocupada em representar direito do que em ter uma aula de francês. Depois do teste, foi informada de que ganhara o papel. A personagem era rebelde e contra as convenções, e o diretor a provocara de propósito.
Os atores tiveram dificuldades para gravar a cena do velório de dona Sinhazinha, personagem de Maria Fernanda. Participavam da gravação os atores Armando Bógus, Ary Fontoura e Elizabeth Savala. A atriz conta que estava dizendo suas falas quando foi interrompida por um ruído estranho. É que Maria Fernanda dormira e estava roncando. Os três começaram a rir, mas foram repreendidos pelo diretor Walter Avancini. Não adiantou. Todas as tentativas de reiniciar a cena terminavam em risos. O jeito foi parar para o almoço, acordar Maria Fernanda e continuar a cena depois.
Para ajudar a trabalhar o sotaque baiano de Malvina, Elizabeth Savala contou com a ajuda de Lúcia Andrade Rocha, mãe do cineasta Glauber Rocha.
Marco Nanini, natural de Recife, sugeriu ao diretor Walter Avancini que seu personagem fosse um pernambucano que foi morar na Bahia. A sugestão foi aceita e a questão da prosódia e da melodia da fala foi resolvida.
Nívea Maria não foi a primeira opção da direção para interpretar a personagem Jerusa, neta do coronel Ramiro Bastos (Paulo Gracindo). A atriz conta que, ao ser chamada para fazer o papel, o diretor Walter Avancini pediu que ela pintasse os cabelos de louro. Ela rejeitou a ordem mas, ainda assim, ganhou a personagem, par romântico do idealista Mundinho Falcão (José Wilker).
Gabriela foi um dos maiores sucessos da Rede Globo. Além dos altos índices de audiência, a novela foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção de 1975. Por conta da ótima repercussão da trama, os atores participaram de eventos em Ilhéus, sendo recepcionados por multidões de fãs.
A novela consagrou Sônia Braga como símbolo sexual.
As atrizes Elizabeth Savala e Natália do Vale estrearam em Gabriela.
Hugo Carvana fez uma participação especial na trama, interpretando um poeta louco.
Stênio Garcia participou de dois capítulos da novela, vivendo Felismino, um personagem que era traído pela mulher.
José Wilker credita parte do sucesso de Gabriela ao acerto na escalação do elenco, além da solidez dos personagens. O ator conta que a cumplicidade entre atores e personagens era tanta que ele até reescrevia algumas cenas suas, com a anuência do diretor Walter Avancini.
Gabriela foi a primeira telenovela a ser vendida para Portugal e abriu as portas de outros continentes para a compra de novelas brasileiras. Em maio de 1977, quando a novela estreou no país, a Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) promoveu um show com Vinicius de Moraes, Toquinho e Maria Creuza. Elizabeth Savala conta que ela e Fúlvio Stefanini viajaram a Portugal para promover a produção, e foram recebidos por uma multidão no aeroporto. Todas as meninas tinham o corte de cabelo de Malvina, enquanto os rapazes portavam pentes iguais ao usado pelo personagem Tonico Bastos. Assim como Savala, Fúlvio Stefanini marcou época com seu papel.
A bengala usada pelo personagem Rômulo Vieira, interpretado por Marcos Paulo, não era um mero acessório da caracterização. Ela foi incorporada ao personagem por conta de uma necessidade do ator, que sofrera um grave acidente de moto em janeiro de 1975.
Na novela As Filhas da Mãe, exibida em 2001, os personagens Manolo (Tony Ramos) e Aurora (Claudia Ohana) fantasiavam serem Nacib e Gabriela quando namoravam.
Gabriela foi reprisada – em forma de um compacto com 70 capítulos – entre janeiro e maio de 1979, e entre outubro de 1988 e fevereiro de 1989.
Em junho de 1982, a novela foi reapresentada em 12 capítulos, exibidos às 22h15. Para isso, foi feita uma reedição dos 135 capítulos originais, sob a direção de Ubiratan Martins.
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o bravo

Bravo!: Clóvis rege no Theatro MunicipalBravo! levou aos telespectadores o universo da música erudita, através da história de um maestro.
GALERIA DE PERSONAGENS
Autoria: Janete Clair e Gilberto Braga
Direção: Fabio Sabag
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 16/06/1975 – 31/01/1976
Horário: 19h
Nº de capítulos: 198
Direção: Fabio Sabag
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 16/06/1975 – 31/01/1976
Horário: 19h
Nº de capítulos: 198
CRISTINA LEMOS (Aracy Balabanian) – Jovem recém-chegada do interior do Paraná para tentar a vida no Rio de Janeiro. Divide o apartamento com Miriam (Arlete Salles), sua amiga de infância e trabalha na editora de Edu (Carlos Eduardo Dolabella), onde conhece Clóvis (Carlos Alberto). Apaixona-se pelo maestro, mas precisa enfrentar a oposição da família Di Lorenzo, que não aprova o romance dos dois.
CLÓVIS DI LORENZO (Carlos Alberto) – Maestro atormentado pelas lembranças da esposa morta e pela busca de sua obra-prima. É um homem temperamental, inseguro e solitário. Apesar do reconhecimento da opinião pública, acha seu trabalho medíocre e seu sucesso, uma farsa. Acredita que todos o bajulam por conta do dinheiro de sua família. Envolve-se com Cristina (Aracy Balabanian), com quem acaba se casando.
LIA (Bete Mendes) – Jovem bonita e voluntariosa, filha do maestro Clóvis Di Lorenzo (Carlos Alberto) e da falecida Branca. Herdou do pai o gosto pelas artes, faz balé por vocação. Adorada pela família, é uma moça alegre e feliz que vive de forma intensa suas paixões, sempre fulminantes. Não aprova o envolvimento do pai com Cristina (Aracy Balabanian).
MARTA DI LORENZO (Lícia Magna) – Mãe de Clóvis (Carlos Alberto), é uma mulher elegante, porém triste e infeliz. Participa pouco dos acontecimentos da família, pois teme a reação da filha Fabiana (Neuza Amaral).
GUIDO DI LORENZO (Jorge Chaia) – Marido de Marta (Lícia Magna), é um homem de boa índole, rico, dono de uma fábrica de tecidos. Italiano, não consegue se desligar das lembranças de sua terra natal. Entregou a direção de seu negócio para a filha, Fabiana (Neuza Amaral), em quem confia plenamente, para se dedicar aos prazeres da vida, entre eles a música, especialmente ópera. Tem adoração pela neta, Lia (Bete Mendes), e seu maior desejo é terminar de criá-la.
FABIANA DI LORENZO (Neuza Amaral) – Irmã de Clóvis Di Lorenzo (Carlos Alberto), é uma mulher infeliz. Sente inveja de mulheres bonitas e carrega a frustração de não ter filhos. O irmão acabou ocupando esse papel na vida dela. Fabiana o vê como uma propriedade sua e evoca a imagem de Branca, a falecida esposa de Clóvis, quando deseja exercer controle sobre ele.
EDU RIBAS (Carlos Eduardo Dolabella) - Amigo de infância de Clóvis (Carlos Alberto), dono da Editora Tigre, onde Cristina (Aracy Balabanian) trabalha. É um homem excêntrico, cercado por amigos interessados em seu dinheiro. Esbanjou a fortuna que herdou nas festas que promove em sua casa, levando quase à falência sua empresa.
SANTIAGO (Brandão Filho) – Tio de Edu (Carlos Eduardo Dolabella), é um rico, porém sovina.
MALAQUIAS (Grande Otelo) – Motorista da família Ribas, manteve-se ao lado de Edu (Carlos Eduardo Dolabella) quando ele ficou sozinho. Enquanto assistia ao jovem esbanjando toda a fortuna que herdara, fez suas economias. Quase sempre é ele quem salva o patrão nas situações mais graves.
MIRIAM SERPA (Arlete Salles) – Secretária da Editora Tigre, veio do interior há alguns anos. A educação precária que recebera na infância se reflete em seu comportamento espalhafatoso. Com o objetivo de vencer na vida, casou-se com um homem rico. A morte do marido, no entanto, a deixou desamparada, obrigando-a a entregar a filha, Sheila (Tereza Cristina Arnaud), aos avós paternos a fim de garantir a educação da jovem.
EUGÊNIA (Heloísa Helena) – Sogra de Miriam (Arlete Salles), é uma mulher rica, arrogante e prepotente. Não gosta da nora, por isso vive querendo dominá-la através de Sheila (Tereza Cristina Arnaud), sua neta.
SHEILA (Tereza Cristina Arnaud) – Filha de Miriam (Arlete Salles), vive com os avós paternos. Sente vergonha do comportamento extravagante da mãe, por isso não se incomoda de só encontrá-la uma vez por mês.
MAURÍCIO (Cláudio Cavalcanti) – Jovem pianista, inseguro, tem pavor de palco. Aos 8 anos foi reconhecido pela crítica como garoto prodígio, empolgando as mais exigentes plateias. O passado brilhante, no entanto, passou a ser um grande fardo em sua vida, uma vez que crescera e se tornara apenas um bom pianista. Sua mãe, Dalva (Lupe Gigliotti), ainda vive desse tempo em que o filho era considerado um gênio, por isso o martiriza constantemente. Fica amigo de Clóvis Di Lorenzo (Carlos Alberto), que o ajuda a se livrar do jugo materno e a se transformar num grande concertista.
DALVA (Lupe Gigliotti) – Mãe de Maurício (Claudio Cavalcanti), vive atormentando o filho por ter crescido e deixado de ser um garoto prodígio. Não suporta a ideia de ser mãe de um músico desconhecido.
NELSON (Luís de Lima) – Empresário de Clóvis (Carlos Alberto), é um homem arguto e um negociante interesseiro. Quase sempre consegue o que quer, principalmente com as mulheres. Sabe que Fabiana (Neuza Amaral) é apaixonada por ele e usa isso a ser favor. É o único que consegue dominá-la.
RIQUE (Marcelo Picchi) – Jovem, líder de uma banda de rock, cursa o último ano do ensino médio e sonha ser astrônomo. Tenta de todas as formas provar que é filho de Edu Ribas, pois fora abandonado em sua porta. Para isso, procura construir sua árvore genealógica. É apaixonado por Lia (Bete Mendes).
JORGE (Reinaldo Gonzaga) – Irmão de Branca, a primeira mulher de Clóvis (Carlos Alberto), é um homem contido, sério e honesto. Seu maior objetivo é decifrar a morte da irmã. Mas, para isso, precisa enfrentar os obstáculos impostos por Fabiana (Neuza Amaral).
PROF. PAES DUARTE (Ítalo Rossi) – Professor de música, foi o primeiro mestre de Clóvis (Carlos Alberto).
ELVIRA (Norma Blum) – Musicista, vive numa cadeira de rodas.
RONALDO (José Augusto Branco) – Grande amigo de Clóvis (Carlos Alberto).
SELMA (Ilka Soares) – Pianista gaúcha.
SÉRGIO (Roberto Maya) – Advogado contratado por Clóvis (Carlos Alberto).
CLÓVIS DI LORENZO (Carlos Alberto) – Maestro atormentado pelas lembranças da esposa morta e pela busca de sua obra-prima. É um homem temperamental, inseguro e solitário. Apesar do reconhecimento da opinião pública, acha seu trabalho medíocre e seu sucesso, uma farsa. Acredita que todos o bajulam por conta do dinheiro de sua família. Envolve-se com Cristina (Aracy Balabanian), com quem acaba se casando.
LIA (Bete Mendes) – Jovem bonita e voluntariosa, filha do maestro Clóvis Di Lorenzo (Carlos Alberto) e da falecida Branca. Herdou do pai o gosto pelas artes, faz balé por vocação. Adorada pela família, é uma moça alegre e feliz que vive de forma intensa suas paixões, sempre fulminantes. Não aprova o envolvimento do pai com Cristina (Aracy Balabanian).
MARTA DI LORENZO (Lícia Magna) – Mãe de Clóvis (Carlos Alberto), é uma mulher elegante, porém triste e infeliz. Participa pouco dos acontecimentos da família, pois teme a reação da filha Fabiana (Neuza Amaral).
GUIDO DI LORENZO (Jorge Chaia) – Marido de Marta (Lícia Magna), é um homem de boa índole, rico, dono de uma fábrica de tecidos. Italiano, não consegue se desligar das lembranças de sua terra natal. Entregou a direção de seu negócio para a filha, Fabiana (Neuza Amaral), em quem confia plenamente, para se dedicar aos prazeres da vida, entre eles a música, especialmente ópera. Tem adoração pela neta, Lia (Bete Mendes), e seu maior desejo é terminar de criá-la.
FABIANA DI LORENZO (Neuza Amaral) – Irmã de Clóvis Di Lorenzo (Carlos Alberto), é uma mulher infeliz. Sente inveja de mulheres bonitas e carrega a frustração de não ter filhos. O irmão acabou ocupando esse papel na vida dela. Fabiana o vê como uma propriedade sua e evoca a imagem de Branca, a falecida esposa de Clóvis, quando deseja exercer controle sobre ele.
EDU RIBAS (Carlos Eduardo Dolabella) - Amigo de infância de Clóvis (Carlos Alberto), dono da Editora Tigre, onde Cristina (Aracy Balabanian) trabalha. É um homem excêntrico, cercado por amigos interessados em seu dinheiro. Esbanjou a fortuna que herdou nas festas que promove em sua casa, levando quase à falência sua empresa.
SANTIAGO (Brandão Filho) – Tio de Edu (Carlos Eduardo Dolabella), é um rico, porém sovina.
MALAQUIAS (Grande Otelo) – Motorista da família Ribas, manteve-se ao lado de Edu (Carlos Eduardo Dolabella) quando ele ficou sozinho. Enquanto assistia ao jovem esbanjando toda a fortuna que herdara, fez suas economias. Quase sempre é ele quem salva o patrão nas situações mais graves.
MIRIAM SERPA (Arlete Salles) – Secretária da Editora Tigre, veio do interior há alguns anos. A educação precária que recebera na infância se reflete em seu comportamento espalhafatoso. Com o objetivo de vencer na vida, casou-se com um homem rico. A morte do marido, no entanto, a deixou desamparada, obrigando-a a entregar a filha, Sheila (Tereza Cristina Arnaud), aos avós paternos a fim de garantir a educação da jovem.
EUGÊNIA (Heloísa Helena) – Sogra de Miriam (Arlete Salles), é uma mulher rica, arrogante e prepotente. Não gosta da nora, por isso vive querendo dominá-la através de Sheila (Tereza Cristina Arnaud), sua neta.
SHEILA (Tereza Cristina Arnaud) – Filha de Miriam (Arlete Salles), vive com os avós paternos. Sente vergonha do comportamento extravagante da mãe, por isso não se incomoda de só encontrá-la uma vez por mês.
MAURÍCIO (Cláudio Cavalcanti) – Jovem pianista, inseguro, tem pavor de palco. Aos 8 anos foi reconhecido pela crítica como garoto prodígio, empolgando as mais exigentes plateias. O passado brilhante, no entanto, passou a ser um grande fardo em sua vida, uma vez que crescera e se tornara apenas um bom pianista. Sua mãe, Dalva (Lupe Gigliotti), ainda vive desse tempo em que o filho era considerado um gênio, por isso o martiriza constantemente. Fica amigo de Clóvis Di Lorenzo (Carlos Alberto), que o ajuda a se livrar do jugo materno e a se transformar num grande concertista.
DALVA (Lupe Gigliotti) – Mãe de Maurício (Claudio Cavalcanti), vive atormentando o filho por ter crescido e deixado de ser um garoto prodígio. Não suporta a ideia de ser mãe de um músico desconhecido.
NELSON (Luís de Lima) – Empresário de Clóvis (Carlos Alberto), é um homem arguto e um negociante interesseiro. Quase sempre consegue o que quer, principalmente com as mulheres. Sabe que Fabiana (Neuza Amaral) é apaixonada por ele e usa isso a ser favor. É o único que consegue dominá-la.
RIQUE (Marcelo Picchi) – Jovem, líder de uma banda de rock, cursa o último ano do ensino médio e sonha ser astrônomo. Tenta de todas as formas provar que é filho de Edu Ribas, pois fora abandonado em sua porta. Para isso, procura construir sua árvore genealógica. É apaixonado por Lia (Bete Mendes).
JORGE (Reinaldo Gonzaga) – Irmão de Branca, a primeira mulher de Clóvis (Carlos Alberto), é um homem contido, sério e honesto. Seu maior objetivo é decifrar a morte da irmã. Mas, para isso, precisa enfrentar os obstáculos impostos por Fabiana (Neuza Amaral).
PROF. PAES DUARTE (Ítalo Rossi) – Professor de música, foi o primeiro mestre de Clóvis (Carlos Alberto).
ELVIRA (Norma Blum) – Musicista, vive numa cadeira de rodas.
RONALDO (José Augusto Branco) – Grande amigo de Clóvis (Carlos Alberto).
SELMA (Ilka Soares) – Pianista gaúcha.
SÉRGIO (Roberto Maya) – Advogado contratado por Clóvis (Carlos Alberto).
Fotos
Bravo! levou aos telespectadores o universo da música erudita, através da história de um maestro.
CURIOSIDADES
Autoria: Janete Clair e Gilberto Braga
Direção: Fabio Sabag
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 16/06/1975 – 31/01/1976
Horário: 19h
Nº de capítulos: 198
Direção: Fabio Sabag
Supervisão: Daniel Filho
Período de exibição: 16/06/1975 – 31/01/1976
Horário: 19h
Nº de capítulos: 198
Bravo! foi a estreia de Janete Clair no horário das 19h. A autora manteve sua marca registrada – o romantismo – para levar o universo dos músicos eruditos ao telespectador de novelas. Em entrevista da época, Janete Clair explicou que um dos objetivos de Bravo! era ajudar a promover a música clássica. A autora inspirou-se em vários projetos que tinham o mesmo objetivo, como o Aquarius, criado pelo jornal O Globo, e o programa Concertos para a Juventude, da TV Globo. Para conseguir o máximo de verossimilhança no texto, Janete Clair contou com o auxílio do maestro Júlio Medaglia, que supervisionou os diálogos que continham referências teóricas ou termos técnicos de música. "Não vejo como contestar a importância de Bravo! na aproximação do público com a música erudita, pois foi através da novela que autores como Brahms, Bach, Beethoven, Tchaikowsky, Villa-Lobos e outros passaram a ser executados com maior intensidade na televisão."
Janete Clair já havia escrito cerca de 100 capítulos de Bravo! quando a censura vetou a primeira versão de Roque Santeiro às vésperas da novela estrear. Não havia nenhuma sinopse pronta para ir ao ar, e a autora, conhecida pela capacidade de improvisar e criar com prazos curtos, foi convocada para escrever uma trama substituta, enquanto a emissora exibia um compacto de Selva de Pedra. O resultado foi Pecado Capital, um dos seus maiores trabalhos. Gilberto Braga seguiu sozinho escrevendo Bravo! até o capítulo final, com supervisão semanal de Janete Clair.
Quando assumiu a autoria de Bravo!, Gilberto Braga deu continuidade à sinopse de Janete Clair, mas tentou matar o maestro Clóvis Di Lorenzo no final da novela. A TV Globo, entretanto, não aprovou a ideia, e a trama teve um final feliz característico do horário das 19h.
Fabiana (Neuza Amaral), irmã de Clóvis (Carlos Alberto), sofre uma cirurgia na trama, e cenas reais de uma operação plástica a que a própria atriz se submeteu na época foram levadas ao ar para dar veracidade ao episódio.
A partir do capítulo 67, Fabio Sabag foi substituído por Reynaldo Boury na direção da novela.
Os concertos de Clóvis Di Lorenzo foram gravados no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira. Ao longo da novela, outras apresentações foram realizadas em várias cidades brasileiras. Carlos Alberto ensaiou com Júlio Medaglia as marcações de um maestro durante a execução das peças apresentadas na novela e atuou em todas as cenas sem o auxílio de dublês. Seu desempenho arrancou aplausos dos músicos profissionais que participaram das gravações.
Aracy Balabanian conta que havia grande mobilização popular durante os concertos realizados em cenas externas. Na cena final da novela, quando o maestro Clóvis rege a Orquestra Armorial em um concerto no Recife, já havia pessoas em cima dos telhados das casas para assistir à apresentação, horas antes do início das gravações. Assim que a orquestra começou a tocar, fez-se um grande silêncio.
Janete Clair já havia escrito cerca de 100 capítulos de Bravo! quando a censura vetou a primeira versão de Roque Santeiro às vésperas da novela estrear. Não havia nenhuma sinopse pronta para ir ao ar, e a autora, conhecida pela capacidade de improvisar e criar com prazos curtos, foi convocada para escrever uma trama substituta, enquanto a emissora exibia um compacto de Selva de Pedra. O resultado foi Pecado Capital, um dos seus maiores trabalhos. Gilberto Braga seguiu sozinho escrevendo Bravo! até o capítulo final, com supervisão semanal de Janete Clair.
Quando assumiu a autoria de Bravo!, Gilberto Braga deu continuidade à sinopse de Janete Clair, mas tentou matar o maestro Clóvis Di Lorenzo no final da novela. A TV Globo, entretanto, não aprovou a ideia, e a trama teve um final feliz característico do horário das 19h.
Fabiana (Neuza Amaral), irmã de Clóvis (Carlos Alberto), sofre uma cirurgia na trama, e cenas reais de uma operação plástica a que a própria atriz se submeteu na época foram levadas ao ar para dar veracidade ao episódio.
A partir do capítulo 67, Fabio Sabag foi substituído por Reynaldo Boury na direção da novela.
Os concertos de Clóvis Di Lorenzo foram gravados no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação da Orquestra Sinfônica Brasileira. Ao longo da novela, outras apresentações foram realizadas em várias cidades brasileiras. Carlos Alberto ensaiou com Júlio Medaglia as marcações de um maestro durante a execução das peças apresentadas na novela e atuou em todas as cenas sem o auxílio de dublês. Seu desempenho arrancou aplausos dos músicos profissionais que participaram das gravações.
Aracy Balabanian conta que havia grande mobilização popular durante os concertos realizados em cenas externas. Na cena final da novela, quando o maestro Clóvis rege a Orquestra Armorial em um concerto no Recife, já havia pessoas em cima dos telhados das casas para assistir à apresentação, horas antes do início das gravações. Assim que a orquestra começou a tocar, fez-se um grande silêncio.
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